Durante entrevista coletiva em Bras�lia (DF), Lula afirmou que as manifesta��es "n�o t�m p� nem cabe�a".
"� preciso detectar quem est� financiando esses protestos, ofensas a autoridades, amea�as de fechamento, agress�es verbais. Fui dirigente sindical, fiz greve, e a gente n�o tinha por h�bito usar isso", disse.
Desde a oficializa��o do resultado das elei��es, proclamado sem sobressaltos pela Justi�a Eleitoral, apoiadores de Bolsonaro passaram a fechar vias p�blicas e estradas, pedindo interven��o das For�as Armadas a fim de impedir a posse de Lula.
O petista venceu o segundo turno das elei��es, com 50,9% dos votos v�lidos, contra 49,1% de Bolsonaro.

Lula fez uma s�rie de reuni�es na capital federal hoje. Ele conversou com o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Houve tempo para uma reuni�o no Supremo Tribunal Federal (STF) e um encontro com o ministro Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O petista, inclusive, detalhou o teor da visita a Moraes.
"(A reuni�o foi) primeiro, para agradecer pela lisura do comportamento do Judici�rio no enfrentamento � viol�ncia, � ilegalidade e ao desrespeito democr�tico que estavam sendo praticados no pa�s", falou.
'Papelzinho' nos EUA e urna eletr�nica no Brasil
Ao tratar do encontro com Moraes, Lula refutou os questionamentos a respeito da confiabilidade das urnas eletr�nicas, propagados sem provas por parte dos apoiadores de Bolsonaro.
"A urna eletr�nica � uma conquista do povo brasileiro. Muitos pa�ses do mundo invejam o Brasil pela lisura do processo, que termina a elei��o �s 17h, e, antes das 20h, todo mundo j� sabe quem foi eleito deputado, governador ou presidente. Nos Estados Unidos, pa�s mais avan�ado do mundo, ainda est�o contando votos at� agora no papelzinho para saber quem foi eleito", rebateu.