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Estado de Minas SENADO

Gleisi rebate Jaques Wagner e diz que problema de PEC � articula��o

Gleisi tamb�m disse que segue apostando na aprova��o da PEC para possibilitar o pagamento do Bolsa Fam�lia no valor de R$ 600


24/11/2022 21:38 - atualizado 24/11/2022 21:43

Gleisi Hoffmann
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann admite buscar outras sa�das para aprovar R$ 600 do Bolsa Fam�lia caso n�o seja aprovada a PEC (foto: Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil)
A presidente nacional do PT e coordenadora da articula��o pol�tica do governo de transi��o, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta quinta-feira (24) o senador petista Jaques Wagner (BA) e afirmou que os problemas de tramita��o da PEC (proposta de emenda � Constitui��o) da Transi��o n�o est�o ligados � indefini��o sobre o futuro ministro da Fazenda, e sim � falta de articula��o pol�tica no Senado.

 

Gleisi tamb�m disse que segue apostando na aprova��o da PEC para possibilitar o pagamento do Bolsa Fam�lia no valor de R$ 600, mas j� admite "buscar outras sa�das".

 

Gleisi conversou com jornalistas logo ap�s assistir � estreia do Brasil na Copa do Mundo, ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckimin (PSB) e outros membros do governo de transi��o. A presidente do PT foi questionada sobre falas de Jaques Wagner, escalado pelo partido para refor�ar a articula��o pol�tica para aprova��o da PEC.

 

Mais cedo, no CCBB, o senador disse que faltava a indica��o de um ministro da Fazenda do governo eleito de Luiz In�cio Lula da SIlva (PT) para facilitar as negocia��es envolvendo a PEC.

 

O parlamentar ressaltou que se tratava de uma "opini�o", mas que conversaria com Lula em S�o Paulo. Os dois t�m um encontro na capital paulista nesta sexta (25).

 

"Est� faltando articula��o pol�tica no Senado, por isso eu acho que n�s travamos na PEC. [O problema foi] a forma como foi iniciado o processo, sem falar ou sem formatar uma base mais forte de governo. N�o � falta de ministro", rebateu Gleisi.

 

"N�o vejo isso [que a nomea��o do ministro pode facilitar a tramita��o]. Acho que a articula��o pol�tica se d� no Congresso, independe de quem � ministro. A gente tem que respeitar o tempo do presidente da Rep�blica, o tempo de Lula, de avaliar sobre quem ele quer nos minist�rios, at� porque isso � uma responsabilidade muito grande", completou a deputada, acrescentou n�o saber o motivo dessa "ansiedade toda".

 

A presidente do PT na sequ�ncia disse que grande parte das dificuldades de tramita��o no Senado � consequ�ncia da forma como as negocia��es se iniciaram, sem haver conversas com todos os l�deres e com todas as bancadas. Disse que isso acabou "chateando o pessoal". Por outro lado, afirmou que essas quest�es podem ser superadas e que as conversas para destravar a tramita��o j� est�o sendo feitas.

 

Gleisi tamb�m descartou iniciar a tramita��o do texto pela C�mara dos Deputados, argumentando que o Senado � uma casa que possibilita um processo mais c�lere. Questionada se haveria um plano B para eventual fracasso da PEC, respondeu que segue apostando na proposta, mas que podem procurar outras sa�das se n�o houver avan�o.

 

"Eu aposto muito na solu��o pol�tica, como disse o presidente [Lula]. Acho que o Congresso Nacional tem responsabilidade para com o pa�s e para com o povo brasileiro, porque o que n�s estamos colocando na PEC � exatamente aquilo que foi aprovado pela popula��o brasileira nas elei��es presidenciais. Ent�o acho que a Casa tem resson�ncia em rela��o a isso, n�s vamos apostar. Obviamente que, se isso n�o for poss�vel, vamos ter que buscar outras sa�das", afirmou.

 

A equipe de transi��o aposta na aprova��o da PEC para possibilitar o pagamento do programa Bolsa Fam�lia fora do teto dos gastos. O PT quer ao menos R$ 175 bilh�es de licen�a para gastar para financiar o programa, al�m de outros R$ 23 bilh�es para investimentos.

 

Al�m do valor aprovado fora do teto, o rombo j� previsto para o ano � de cerca de R$ 63 bilh�es. A expans�o das despesas aprofunda o d�ficit nas contas, que ter� que ser financiado pelo governo a taxas de juros de dois d�gitos (as expectativas s�o de que a Selic, hoje em 13,75%, se mantenha ao menos nesse patamar at� meados de 2023).

 

Um dos pontos que travam a proposta � a dura��o desse car�ter excepcional. O PT defendia inicialmente que esse modelo valeria permanentemente e j� admitiu recuar para os quatro anos do mandato de Lula.

 

Por�m, como mostrou a Folha de S.Paulo, a c�pula do Congresso e lideran�as partid�rias conclu�ram que a proposta s� tem chances de ser aprovada se tiver um prazo m�ximo de dois anos.

 

A vis�o do PT � que, se as discuss�es caminharem em dire��o a uma desidrata��o ainda maior quanto ao prazo, como dura��o de um ano, o esfor�o j� n�o valeria mais a pena porque o governo eleito poderia buscar maneiras mais f�ceis de executar as despesas.

 

O relator-geral do Or�amento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que pretende protocolar o texto da PEC at� a ter�a-feira (29). Ele prev� que a proposta precisa ser aprovada tanto no Senado quanto na C�mara at� o dia 10 de dezembro para haver tempo h�bil para fazer os ajustes no Or�amento.

 


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