
Ap�s sua reelei��o para o bi�nio 2023-2024, nesta quarta-feira (1/2), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o equil�brio entre as institui��es democr�ticas. Segundo ele, o recurso do impeachment tanto para o Executivo quanto para o Judici�rio n�o pode ser banalizado. “Vamos discutir mat�rias e estabelecer o que � fundamental para o equil�brio entre os poderes. Legislar � plenamente poss�vel”, ressaltou.
Ele citou algumas pautas que podem ser discutidas no Senado Federal, como mandatos para os ministros dos Tribunais Superiores, incluindo o Supremo Tribunal Federal. Mas, segundo ele, que seja com a presen�a dos pr�prios magistrados na quest�o. “Sem revanchismo, sem acreditar que esse discurso enganoso que foi criado de que impeachment para ministro do Supremo ou presidente da Rep�blica resolve todos os males”, afirmou Pacheco.
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“N�s n�o podemos banalizar o instituto do impeachment e ele n�o ser� novamente banalizado pela presid�ncia do Senado. Evidentemente � um instituto que existe, mas que n�o pode ser banalizado. Fa�amos aquilo que nos imp�e: ter responsabilidade, legislar com sabedoria, preservar o di�logo e ter qualidade legislativa para resolver os problemas nacionais”, completou.
Pacheco reeleito
Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1/2) e vai permanecer no comando da Casa no bi�nio 2023-2024. Na disputa, ele derrotou Rog�rio Marinho (PL-RN), ex-minisro de Bolsonaro, por 49 votos a 32 - precisava da maioria, 41.
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Pacheco pretende manter um perfil conciliador no Congresso Nacional em prol da harmonia entre os Poderes. "Todos conhecem meu apre�o ao Poder Judici�rio pela estabilidade institucional. As amea�as de subvers�o n�o encontram eco em mim. No Congresso, tenho primado pela serenidade e pelo equil�brio na condu��o dos trabalhos".
Horas antes, em discurso na cerim�nia que marcou a retomada dos trabalhos do Judici�rio no Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar disse que "o pr�dio foi devastado", mas que os ministros mostraram "a for�a de sua resili�ncia" e n�o ir�o "vergar com intimida��es".
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"Esse encontro se torna ainda mais significante com a reabertura deste Plen�rio menos de um m�s ap�s ataques criminosos, num epis�dio de ofensa � democracia que ficar� marcado em nossa hist�ria. Este pr�dio foi devastado, obras importantes foram destru�das, roubadas, o patrim�nio de todos os brasileiros foi violentado", finalizou Rodrigo.