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Estado de Minas SENADO

Planalto comemora reelei��o de Pacheco e diz que placar n�o reflete base

Placar foi especialmente comemorado por aliados de Lula por representar o mesmo n�mero necess�rio para aprova��o de PEC


01/02/2023 23:10 - atualizado 01/02/2023 23:27

Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
(foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)
Auxiliares palacianos, parlamentares e aliados do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) comemoraram a reelei��o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o comando do Senado, mas se apressaram para afirmar que o resultado n�o expressa o tamanho da base governista na casa legislativa.

Pacheco ganhou a disputa contra o bolsonarista Rog�rio Marinho (PL-RN) por 49 votos contra 32 —no limite para aprova��o de PEC (proposta de emenda � Constitui��o). O n�mero de votos � bem menor que os 57 que Pacheco conquistou em 2021, quando enfrentou a ent�o senadora Simone Tebet (MDB-MS), atual ministra do Planejamento.

O placar foi especialmente comemorado por aliados de Lula por representar o mesmo n�mero necess�rio para aprova��o de PEC. Eles mencionam como prioridade a reforma tribut�ria na casa.

A prioridade do Pal�cio do Planalto no Congresso passa pela recupera��o econ�mica, com a reforma tribut�ria e o novo marco fiscal; e pelo pacote de projetos propostos pelo Minist�rio da Justi�a para endurecer a legisla��o contra ataques antidemocr�ticos.

Apesar disso, ministros e l�deres do governo tiveram o cuidado de afastar associa��es entre o n�mero de votos de Pacheco e o tamanho da base.

"Teremos de 52 a 55 votos [na base do governo]", afirmou o senador Rog�rio Carvalho (PT-SE), cotado para a primeira secretaria da Mesa Diretora, que ser� decidida nesta quinta (2).

"N�o acho que isso [o resultado] impacte a governabilidade", afirmou o l�der do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), na mesma linha.

Reservadamente, o governo esperava o placar para medir o tamanho da oposi��o. Dos 21 senadores eleitos, sete integraram o governo passado e se tornaram s�mbolos do bolsonarismo, como a ex-ministra da Mulher Damares Alves (Republicanos-DF).

"Teremos que trabalhar muito", afirmou o l�der do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao comentar o resultado.

Democracia


O ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha, disse que Pacheco representa o refor�o para a democracia.

"Desde cedo est�vamos confiantes que a democracia ganharia esse importante refor�o. Parab�ns, senador! O Brasil e o presidente Lula contam contigo para trilhar o caminho da uni�o e reconstru��o", disse nas redes sociais.

Padilha disse a jornalistas que a vota��o "cria um ambiente muito positivo para que a gente possa avan�ar nos projetos de defesa da democracia, de consolida��o da democracia".

Petistas j� esperavam a vit�ria, mas ficaram apreensivos diante de novos apoios declarados nos �ltimos dias ao ex-ministro de Jair Bolsonaro (PT). Tamb�m gerava apreens�o as reclama��es sobre a influ�ncia do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (Uni�o Brasil-AP).

O governo disse que n�o se envolveria na disputa do Senado, mas acenou com cargos, inclusive para integrantes do centr�o mais pr�ximos a Bolsonaro.

Planalto


O Planalto vinha esperando a elei��o no Congresso para finalizar as indica��es para o segundo escal�o do governo, como estatais e bancos regionais.

Lula, por sua vez, jantou com Pacheco na semana anterior � elei��o, na resid�ncia oficial do Senado. Os dois posaram para foto, num claro sinal de apoio do Planalto ao ent�o candidato.

O chefe do Executivo, depois do resultado nesta quarta-feira, ligou para o l�der do governo no Congresso e pediu para falar com Pacheco para parabeniz�-lo.

Na oposi��o, senadores dizem que o resultado n�o foi o esperado, mas que o bloco sai fortalecido.

O ex-vice-presidente da Rep�blica Hamilton Mour�o (Republicanos-RS), empossado nesta quarta, afirmou que Pacheco ser� cobrado pela promessa de que o Senado ser� "independente".

J� o �ltimo l�der do governo sob Bolsonaro, Carlos Portinho (PL-RJ), defendeu que o placar mostra for�a da base bolsonarista, maior nesta legislatura.

"�ramos 23 e viramos 32 [n�mero de votos em Marinho]. Isso mostra uma oposi��o fortalecida, embora tenha perdido para um governo que tem instrumentos. E perdeu por nove votos", disse.

Portinho ainda afirmou que, ap�s as elei��es, as bancadas dos partidos no Senado devem sofrer altera��es, � exemplo do pr�prio PL, que j� perdeu uma cadeira �s v�speras da vota��o.

O senador ainda admitiu que, "sem d�vida alguma" a partir de agora, o foco do partido ser� trabalhar para conseguir a presid�ncia da CCJ (Comiss�o de Constitui��o e Justi�a).

A condu��o da comiss�o sob a presid�ncia de Davi Alcolumbre, nos �ltimos dois anos, foi alvo de fortes cr�ticas do grupo de senadores pr�-Marinho, que tentaram usar a gest�o para angariar votos de outros parlamentares insatisfeitos.

"A ideia que o Rog�rio Marinho sempre levou —quem sabe o Pacheco possa refletir a respeito, at� porque n�o vai ser f�cil governar com 32 do outro lado—, � que se buscasse a proporcionalidade [nas escolhas de comiss�es e para a mesa dos senadores]. E nesse aspecto o PL teria suas posi��es na CCJ e outras comiss�es", afirmou.

 


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