
A investiga��o, pedida pela PGR (Procuradoria-Geral da Rep�blica), apura eventual responsabilidade de autoridades nos atos golpistas que depredaram as sedes dos tr�s Poderes no �ltimo dia 8. "Considerando a necessidade de prosseguimento das investiga��es, com a realiza��o das dilig�ncias ainda pendentes, h� necessidade de prorroga��o do presente inqu�rito", afirmou Moraes
A decis�o da abertura do inqu�rito foi tomada no �mbito do inqu�rito dos atos antidemocr�ticos que investigavam inicialmente condutas relacionadas �s tentativas golpistas nas comemora��es de 7 de Setembro.
Segundo Moraes, "a omiss�o e coniv�ncia de diversas autoridades da �rea de seguran�a e intelig�ncia" foram demonstradas com "a aus�ncia do necess�rio policiamento, em especial do Comando de Choque da Pol�cia Militar do Distrito Federal" e "a autoriza��o para que mais de 100 �nibus ingressassem livremente em Bras�lia, sem qualquer acompanhamento policial, mesmo sendo fato not�rio que praticariam atos violentos e antidemocr�ticos".
Ele tamb�m disse que houve "a total in�rcia no encerramento do acampamento criminoso na frente do QG do Ex�rcito, nesse Distrito Federal, mesmo quando patente que o local estava infestado de terroristas, que inclusive tiveram suas pris�es tempor�rias e preventivas decretadas".
Segundo ele, o "descaso e coniv�ncia" de Torres "s� n�o foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do Governador do DF, Ibaneis Rocha, que n�o s� deu declara��es p�blicas defendendo uma falsa livre manifesta��o pol�tica em Bras�lia, mesmo sabedor por todas as redes que ataques �s institui��es e seus membros seriam realizados".
"Os fatos narrados demonstram uma poss�vel organiza��o criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as institui��es republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais", acrescenta Moraes.