
S�O PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Diante da press�o do governo Lula para trocar o comando do Sebrae, os deputados e senadores da Frente Parlamentar de Com�rcio, Servi�os e Empreendedorismo (FCS) elevaram o tom de preocupa��o sobre a manuten��o da dire��o atual. Na quinta-feira (30), ser� feita a vota��o que pode destituir Carlos Melles.
Considerado um nome indicado por Jair Bolsonaro, Melles foi eleito para seu segundo ciclo no comando do Sebrae no fim do ano passado. O mandato da diretoria da entidade, empossada em janeiro, termina em 2026, mas a vota��o desta semana no conselho deliberativo nacional pode adiantar o fim dessa gest�o.
A frente parlamentar lan�ou um manifesto, assinado pelo senador Efraim Filho (Uni�o-PB) e pelo deputado Domingos S�vio (PL-MG), em que chama de preocupante a iniciativa do governo de atropelar os estatutos do Sebrae e exigir uma nova elei��o. Para eles, os atuais dirigentes j� deram demonstra��es de que a entidade seguir� aliada ao Executivo independentemente do alinhamento partid�rio.
"� essencial preservar as conquistas institucionais do Sebrae e a estabilidade na rela��o com o poder p�blico, especialmente o governo federal. Deve ser harmoniosa, por�m independente, sem rela��o de subservi�ncia ou interfer�ncia na sua administra��o. Dessa forma, � um jogo de ganha-ganha, bom para o Sebrae, bom para o governo, e melhor ainda para os micro, pequenos e m�dios empreendedores do Brasil", disse Efraim Filho em nota.
O PT tenta emplacar no lugar de Melles o ex-deputado D�cio Lima. Para isso, ser�o necess�rios pelo menos 11 dos 15 votos do conselho para promover a destitui��o do atual presidente.
Conforme mostrado pelo Painel, o articulador do governo na queda de bra�o dentro do Sebrae � Paulo Okamoto.