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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCR�TICOS

CPMI: Abin n�o sabe se Dino recebeu os alertas do 8 de janeiro

Ex-diretor da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) afirmou que 33 alertas foram enviados do dia 2 ao 8 de janeiro


01/08/2023 15:46 - atualizado 01/08/2023 16:26
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O ex-diretor adjunto da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) Saulo Moura da Cunha, em depoimento da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) dos atos antidemocr�ticos, nesta ter�a-feira (1/8), afirmou que n�o � poss�vel afirmar que o Minist�rio da Justi�a recebeu os alertas sobre os ataques do 8 de janeiro.

A declara��o ocorreu ap�s uma tentativa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em inferir uma omiss�o do ministro Fl�vio Dino durante os ataques. Saulo afirmou que os alertas foram enviados e que supostamente teriam sido recebidos, mas que n�o � poss�vel confirmar. 

“Os informes foram encaminhados para a diretoria de intelig�ncia da secretaria de opera��es integradas do Minist�rio da Justi�a. N�o temos esse mecanismo, os �rg�os n�o confirmam se receberam ou n�o. A Abin n�o det�m a cadeia do conhecimento depois que ele (os informes) sai ”, disse o ex-diretor.

Nikolas pontua que por Dino possuir a soberania da sua pasta, n�o faz sentido ele n�o ter conhecimento dos informes. “A intelig�ncia s� � efetiva se o �rg�o receber o informe, caso contr�rio � somente encaminhado e se aquilo chegou ou n�o, n�o faz diferen�a”, disse o deputado mineiro.

Saulo Moura da Cunha
Ex-diretor da Abin afirmou que n�o � poss�vel saber quem leu os informes enviados (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)


“Deputado, n�o temos condi��es de saber se foi recebido. Foi encaminhado e h� um compromisso de todos os �rg�os que est�o nos grupos de intelig�ncia, se manterem a par das informa��es contidas ali. Agora, � imposs�vel voc� saber quem leu a informa��o”, respondeu Saulo Moura.

Antes, o ex-diretor afirmou que a ag�ncia emitiu 33 alertas do dia 2 a 8 de janeiro. “N�o s�o relat�rios. O relat�rio de intelig�ncia � um documento estrat�gico, demora um tempo para ser produzido", explicou o ex-diretor. "At� o dia 4, a informa��o que n�s t�nhamos � que a manifesta��o teria baixa ades�o", acrescentou.


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