
O ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT) se manifestou nas redes sociais sobre a execu��o dos tr�s m�dicos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um deles, o especialista em reconstru��o �ssea Diego Ralf Bomfim, � irm�o da deputada federal S�mia Bomfim (Psol-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ).
“O Rio de Janeiro viveu mais uma noite de horror provocado pela viol�ncia. Os m�dicos Marcos Corsato, Diego Bomfim e Perseu Almeida foram barbaramente assassinados num quiosque na Barra da Tijuca. Minha solidariedade � amiga S�mia Bomfim, irm� de Diego, e aos familiares e amigos das v�timas. Os respons�veis por esse crime brutal t�m que ser identificados e punidos”, disse o pol�tico em sua conta no X, antigo Twitter.
Em resposta a publica��o, internautas refor�aram a necessidade de uma investiga��o sobre o caso e prestaram solidariedade � deputada S�mia Bomfim. “@MarceloFreixo pe�a para esta investiga��o n�o ficar aqui no Rio. N�o podemos ter mais um caso sem resolu��o”, comentou uma mulher. “Que n�o seja investigado pela pol�cia do RJ”, disse outra.
“Crime que precisa ser investigado e n�o esquecido como aconteceu no caso Marielle cujos criminosos foram identificados, mas os mandantes n�o. Tudo indica ser crime encomendado que se investigue a s�rio”, comentou um homem.
Amea�as de morte
Freixo concorreu � Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2016. Ele foi derrotado por Marcelo Crivela (ent�o no PRB). O ex-deputado j� relatou que recebeu amea�as de morte diversas vezes. Em 2011, quando era deputado estadual, ele teve que deixar o Brasil por conta das amea�as de milicianos. Em 2008, ele presidiu a CPI das Mil�cias, o que teria sido “gatilho” para ficar no alvo dos criminosos.Em 2018, ap�s a morte da vereadora Marielle Franco, Freixo voltou a ser amea�ado. Na �poca, ele disse que seria alvo enquanto o assassinato da amiga n�o fosse esclarecido. Em um pronunciamento na �poca, Freixo disse que tinha recebido a informa��o de que seria morto em um evento no fim de semana, em dezembro daquele ano.
No ano passado, durante a campanha eleitoral, apoiadores do ent�o candidato ao governo do estado relataram terem sido agredidos e amea�ados por opositores. Na confus�o, houve bandeiras rasgadas, hostilidade e brigas.
Entenda o caso
Tr�s m�dicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Entre as v�timas, o irm�o da deputada federal S�mia Bomfim (Psol-SP), o especialista em reconstru��o �ssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Diego Ralf Bomfim.
Um quarto m�dico tamb�m foi atingido com tr�s tiros, mas sobreviveu e est� internado. Ao todo, foram disparados ao menos 20 tiros contra os m�dicos. A Pol�cia Civil do estado suspeita da possibilidade de execu��o, pois nenhum pertence deles foi levado e os criminosos s� chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.
O ministro da Justi�a Fl�vio Dino determinou que a Pol�cia Federal (PF) investigue o caso, enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cl�udio Castro (PL), disse, em entrevista ao G1, que “n�o tem d�vidas de que o caso se trata de execu��o". O presidente Lula (PT) tamb�m usou as redes sociais para prestar solidariedade � fam�lia e refor�ar as investiga��es.