Menina branca bailarina sentada em chão do estúdio com a cabeça apoiada sobre a joelho com semblante de dor

As les�es podem surgir por sobrecarga em uma estrutura compensat�ria

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Bal�. Palavra que em italiano significa bailar. Dan�a que encanta, remete � poesia, envolve com a leveza dos passos, a sincronia dos estilos. Misto de teatro, brilho e simetria. Um espet�culo �nico, reproduzido em corpos esguios, posturas eretas, com disciplina e concentra��o.

Essa dan�a e suas exig�ncias t�cnicas inconfund�veis, cujas vibra��es das notas musicais reverberam de forma diferente no corpo de cada um, pode causar les�es frequentes entre os praticantes. Por isso, � preciso ampliar a consci�ncia corporal, afinar as estruturas, estudar e entender cada gesto a ser executado: dire��o, vetores de for�a, distribui��o da carga.

Menina branca bailarina sentada em chão do estúdio com a cabeça apoiada sobre a joelho com semblante de dor

As les�es podem surgir por sobrecarga em uma estrutura compensat�ria

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"Treinar o sistema neuromotor com planejamento, alimentar-se f�sica e emocionalmente equilibrada. Partir do que d� certo e valorizar o que d� certo", explica a fisioterapeuta Virg�nia Geigner, graduada pela UFMG e p�s-graduada em fisioterapia traumato-ortop�dica e desportiva pela Universidade Gama Filho (RJ).

Virg�nia Geigner relata que as les�es podem surgir por sobrecarga em uma estrutura compensat�ria, impedindo a fluidez do movimento. Segundo ela, diferentes estudos sobre as regi�es com maior incid�ncia apontam para o tornozelo, seguido de joelho e regi�o lombar. Tudo, no entanto, varia de acordo com a modalidade, estilo, intensidade e profissionalismo. "Cada pessoa � �nica, com fragilidades espec�ficas e tempo de recupera��o diferente", descreve.

Sobre as formas de preven��o de les�es para bailarinos, a fisioterapeuta comenta que o comprometimento a m�dio e longo prazo depende do desenvolvimento da consci�ncia corporal de cada um, da percep��o r�pida da quebra da harmonia gestual e da ades�o precoce a tratamentos que aceleram a recupera��o e previnem outras.

"Hoje, o profissional da dan�a tem recursos eficazes para a manuten��o da sua sa�de e da longevidade da carreira. � fundamental sempre conhecer os potenciais e limites para fazer um trabalho consciente, paciente e cauteloso, ampliando, assim, a pr�pria capacidade", resume.