Poucas pessoas prestam atenção em um fato por acharem que é coincidência: os fins de relacionamento no mês agosto. Anualmente, casais famosos e anônimos encerram ciclos da vida a dois nesse mês do ano.  O motivo parece contraintuitivo; as férias, o período mais esperado do ano, é o que pode trazer mais problemas para um relacionamento. Entenda. 





Segundo o espiritualista Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar, o motivo pelo qual agosto é conhecido como o mês do fim dos relacionamentos tem a ver com o acúmulo de energia dos eventos astrais que ocorreram no primeiro semestre, que podem balançar as duas pessoas, facilitando a separação.

"Da mesma forma que devemos cuidar do corpo com frequência, no campo espiritual é a mesma coisa. Todos os casais encaram o começo do ano como um novo capítulo na vida a dois, mas depois de seis meses, muitas coisas mudam, pois são muitas páginas novas escritas nessa história, e durante os dias, as energias se acumulam, podendo causar desequilíbrio quando o casal está junto. Por isso, a Amarração Amorosa pode ser uma boa saída para manter o amor como a base da relação, fazendo com que nada afete o casal", destaca Maicon Paiva.
 
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Ele conta que um estudo da Universidade de Washington mostrou isso: "A pesquisa tem uma amostra significativa de 11 anos, e o resultado apresenta as razões de agosto, e maio, serem os meses do fim dos relacionamentos. O período analisado corresponde à época das férias de verão e inverno na América do Norte, neste fato está o problema".

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Os casais com problemas, conforme o espiritualista, enxergam na época de férias a chance de salvar o relacionamento, pois é um período que costuma ser mais leve, longe das obrigações do trabalho e da rotina, fazendo com que fiquem mais abertos a relevar problemas do passado e buscam se reconectar.

Aumento da convivência  

"O período de férias aumenta a convivência entre os dois. Por estarem com mais tempo para dedicar um ao outro, planejam atividades juntos. E é nesse momento que tudo pode mudar para o bem do casal, desde que as energias estejam equilibradas, os dois podem se reconectar e reencontrar a felicidade em vez de  partirem para o divórcio. Conforme a amostra mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2021, naquele ano, o número de divórcios judiciais concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais chegou a 386,8 mil, com aumento de 16,8% em comparação a 2020".





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Maicon Paiva diz que algumas pessoas que usam todo o período de férias para dar uma última chance ao relacionamento, podem acabar desacreditadas e frustradas quando a oportunidade de se reconectar com o parceiro não funciona: "Isso coincide com o fim do período de férias, fazendo com que o pico das separações ocorra nos meses de março e agosto".

Volta à rotina 

E o motivo é a volta à rotina. Os comportamentos tendem a se alterar, as preocupações voltam e a abertura para reencontrar que havia no mês anterior fica cada vez mais longe do alcance: "A sensação de normalidade, sem esquecer que metade do ano já se passou, cria o contexto para algumas pessoas sentirem necessidade de recomeçar a vida em outro momento, aumentando o número de divórcios. Mas não são todos os casais que esperam oito meses para tomar uma decisão, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, que reúne mais de 9 mil tabeliães, o primeiro semestre de 2022 registrou mais de 17 mil divórcios" . O espiritualista lembra que estar em um relacionamento é uma atividade que requer manutenção constante em diversos campos, emocional, físico e espiritual. 

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