
Bela e ca�tica, vaidosa e aristocr�tica, popular e despretensiosa, espont�nea e trapaceira, Roma te seduz, te conquista e te vicia. O que mais nos espanta na capital italiana � a banalidade do belo. O conv�vio di�rio com as mem�rias de uma hist�ria que sobrevive pela exposi��o das maravilhas da cria��o humana, seja na pedra rosada do Arco de Constantino, na imensa c�pula do antigo Pante�o de Adriano (com 2 mil anos), nas fontes de Bernini, no g�tico de Santa Maria Sopra Minerva (em cujo convento Galileo Galilei foi julgado pela Inquisi��o), na geometria humanizada do Campo dei Fiori, no labirinto das vielas que circundam a Piazza Navona, ou no encanto do Trastevere, bairro pobre e charmoso do outro lado do Rio Tibre, sem esquecer os demais cl�ssicos romanos – a Piazza di Spagna, o Coliseu, o F�rum Romano e, claro, o Vaticano, o menor pa�s do mundo, baluarte da religi�o cat�lica encravado numa cidade que transpira o cristianismo por todos os poros.




