Dalton Vigh revela detalhes de seu personagem em Poliana

Dalton Vigh est� em dose dupla no hor�rio nobre da televis�o aberta. Enquanto no SBT/Alterosa o ator interpreta Pendleton/Otto em As aventuras de Poliana, exibida �s 20h50, na Globo aparece �s 21h, como o Ren� na reprise de Fina estampa. A trama voltou ao ar por causa da paralisa��o das grava��es de Amor de m�e devido � pandemia de coronav�rus. O artista tamb�m pode ser visto a partir das 23h na tev� fechada, no Viva, na reprise de O clone. Em isolamento social, o int�rprete do pai de Poliana (Sophia Valverde) entrega o que se pode esperar da segunda fase da hist�ria infantojuvenil de Iris Abravanel, al�m de revisitar as mem�rias na pele do chef de cozinha casado com Tereza Cristina (Christiane Torloni). Na entrevista a seguir, o ator de 55 anos faz um balan�o da primeira temporada de Poliana; revela que transforma��es Pendleton ter� na segunda fase e sobre a possibilidade de romance entre o personagem e Lu�sa (Tha�s Melchior).

Foi superpositivo. N�o s� porque a novela foi estendida, foi al�m do que previa a sinopse, mas tamb�m acabou gerando essa segunda fase.

Acho que ver�o um Pendleton mais humano, mais acess�vel �s pr�prias emo��es e sentimentos, menos sisudo.

Acho bacana, apesar de a Lu�sa (Tha�s Melchior) j� ter um romance com o Marcelo (Murilo Cezar). � at� curioso as pessoas torcerem, visto que tem uma diferen�a de idade significativa entre os dois. Mas vamos aguardar pra ver se isso acontece ou n�o (risos).

Achei corret�ssimo a emissora interromper as grava��es e, al�m de tudo, n�s temos um vasto material que pode ser exibido nos pr�ximos meses. Achei prudente, sensato e que se preocuparam com as pessoas e n�o com os n�meros, com a economia, finan�as. Tenho ficado em casa, saindo o m�nimo poss�vel para me proteger e tamb�m a minha fam�lia. E, claro, todo mundo, as pessoas do pr�dio, da vizinhan�a.

� muito dif�cil fazer uma compara��o ou mesmo enumerar aprendizados que surgiram em diferentes momentos de vida e entre personagens de linguagens t�o distintas. Fina estampa era quase uma com�dia de costumes. O clone investia no romance imposs�vel e A divis�o � um thriller policial, ou seja, cada personagem exigiu um tipo de abordagem condizente com o estilo de dramaturgia de cada produ��o. E acho que isso em si � o melhor exerc�cio e aprendizado para o ator: ter a oportunidade de explorar diferentes personagens em estilos diversos.

No meu entendimento foi uma combina��o de dois fatores: o desenvolvimento e a condu��o dos personagens na trama e o desempenho dos atores. O Guaracy (Paulo Rocha) j� era apaixonado pela Griselda (Lilia Cabral) desde o primeiro cap�tulo e era um homem simples, honesto e batalhador, muito mais em sintonia com ela. Al�m disso, foi brilhantemente representado pelo Paulo Rocha. J� o Ren� vinha de outra esfera e tinha outra forma��o. Confesso que fiquei um pouco desnorteado. Com a mudan�a de rumos do personagem, acho que n�o soube me adaptar e aproveitar melhor o material que me foi dado. De qualquer forma, acho coerente o final das personagens. A Griselda tinha mesmo � que ficar com o Guaracy. (Estad�o Conte�do)