
A flor mais preciosa do mundo: o amor
Quando se conquista alguém, acredita-se que o simples ato de estar junto será suficiente para manter o relacionamento vivo
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Imagine se o amor fosse uma flor rara e preciosa, que tivesse um custo muito alto. Para resgatá-la, você precisou atravessar oceanos, enfrentar dificuldades e superações. Mas, finalmente, você a trouxe para casa. Ao chegar com a flor em seus braços, você lê uma carta do antigo dono, que, antes de sua morte, fez questão de deixar uma última mensagem. Na carta, ele explica:
"A flor precisa de um clima ameno, ela tem sentimentos iguais aos de um ser humano. Aquele que a resgatar precisa cuidar dela como se fosse a sua vida. Ela não sobrevive apenas com água. Precisa de carinho, adubos especiais, atenção e afeto. Ela precisa sentir que você a ama e, acima de tudo, ela precisa sair de casa. Ela sufoca se ficar somente em ambientes fechados. Não basta apenas dar a ela um pouco de afeto de vez em quando; ela precisa de sua dedicação constante."
Após ler essas palavras, você se arrepende profundamente de ter viajado tão longe por algo que imaginava ser apenas um simples enfeite para sua casa. Muitas vezes, isso acontece nos relacionamentos. Quando se conquista alguém, acredita-se que o simples ato de estar junto será suficiente para manter o relacionamento vivo. Mas não basta apenas dividir o mesmo espaço ou morar sob o mesmo teto.
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O amor exige condições ideais, carinho diário e gestos de cuidado genuínos. Assim como cada flor exige cuidados específicos, cada relacionamento também tem suas necessidades. O amor não é único, como bem explica Gary Chapman, em “As cinco linguagens do amor”. Cada pessoa expressa e recebe amor de maneiras diferentes. Entender essas linguagens e nutrir o relacionamento, respeitando as necessidades de cada um é essencial para que o amor floresça e se fortaleça.
Reflexões sobre cultivar o amor
A verdade é que o amor não é algo adquirido; ele é conquistado, porque você oferece algo muito valioso: o seu tempo, a sua ternura e, principalmente, o compromisso emocional. Como John M. Gottman, psicólogo e autor do livro “Sete princípios para o casamento dar certo”, explica: “O amor se constrói com as pequenas ações cotidianas, como o respeito, o carinho e a comunicação aberta”.
O amor, assim como a flor rara, não sobrevive de migalhas. Ele precisa ser nutrido com ações genuínas, e não apenas com o cumprimento de obrigações. O tempo que você dedica, a paciência para entender os sentimentos do outro, a capacidade de escutar e de se preocupar com os pequenos gestos – tudo isso fortalece a relação e impede que ela se torne um objeto estagnado.
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Cultivando o amor no casamento
Cultivar o amor é, antes de tudo, uma escolha. Não é um acaso que o amor cresça; é necessário dedicação para entendê-lo, alimentá-lo e preservá-lo. Pequenos gestos diários, como expressar gratidão ou ouvir atentamente o outro, são as sementes que fazem o amor florescer. Casamentos bem-sucedidos, como diz Gottman, são aqueles nos quais os cônjuges entendem as necessidades de cada um. Dessa forma, se tornam cúmplices em todos os aspectos da vida, criando um ambiente ideal para que o amor não apenas sobreviva, mas floresça de maneira abundante.
Não leve para casa o amor se você não está disposto a cultivá-lo. O amor é a flor mais preciosa do mundo e deseja você por completo. Talvez você já tenha se perguntado: “Por que ninguém me ama?”. Mas será que você já parou para pensar que isso só acontece quando você também é capaz de cuidar desse amor com dedicação, atenção e reciprocidade? Reflita sobre isso.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.