Música pop

Tihuana e Detonautas sobem ao palco do BeFly Hall neste sábado (9/8)

Depois de oito anos de ausência, os cinco integrantes da banda Tihuana fazem show em BH relembrando os sucessos da carreira, dividindo o palco com os Detonautas

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Depois do hiato de oito anos, o Tihuana volta aos palcos e faz show neste sábado (9/8), às 21h, no espaço BeFly Hall. O grupo se apresenta com a formação original: Leo (guitarra), Román (baixo), PG (bateria), Egypcio (voz) e Baía (percussão). Outra atração da noite será a banda Detonautas.

O vocalista Egypcio, de 56 anos, conta que a turnê revival comemora os 25 anos de “Ilegal”, o primeiro álbum do Tihuana.

“Ficamos parados por oito anos após minha saída, em 2017. Cada um foi para o seu lado e acabei montando a Cali. Depois desse tempo, pensamos em fazer algo, pois o nosso público sempre pedia. Aquilo ficou na minha cabeça e resolvi chamar os caras para uma conversa”, relembra.

“Chegamos a um acordo, pois todos estavam a fim de tocar juntos novamente. Resolvemos fazer a turnê de 25 shows, comemorando os 25 anos da banda com 25 músicas no repertório”, diz ele.

Egypcio promete uma “big band no palco”, com o guitarrista de apoio Léo Rota, da Cali. “Temos também um trio de metais, dois integrantes do Funk Como Le Gusta e mais um do Camundongos, grupos de São Paulo. Demos uma repaginada nas músicas e estamos com conteúdo digital, no palco todo em 4D.”

O vocalista explica que Tihuana não voltou. “É só a tour mesmo. Quando os chamei, fui bem explícito, dizendo que não lançaríamos nada e seria somente uma turnê nostálgica”, reforça. “Ficamos oito anos sem tocar juntos. Então, para nós, é uma renovação em termos de amizade e banda.”

Com 19 anos de estrada, o grupo lançou sete discos. “Era uma turnê atrás da outra, a gente não dava uma pausa e isso fez com que rolasse o desgaste natural. As cabeças são diferentes. Ego, estrada, desgaste, tudo isso se soma para que uma banda pare. Também teve o fato de todos estarem ligados a outras funções. A banda já não era mais prioridade de ninguém”, revela.

Tropa de elite, o filme e a canção

Em 2007, o grupo recebeu um telefonema do diretor José Padilha, pedindo autorização para colocar a música “Tropa de elite” em seu longa homônimo. “O filme era sobre o Bope, mas a gente nem sabia o que era isso. Foi ele quem nos explicou”, diz Egypcio.

A canção abriu o longa de Padilha, estrelado por Wagner Moura e lançado em 2007. “Foi uma loucura”, conta. “Não tínhamos noção sobre onde aquilo chegaria. O filme foi um fenômeno e a música explodiu.”

O vocalista do Tihuana destaca que “Tropa de elite” não foi feita para o filme, mas 10 anos antes. “Ela está no nosso primeiro álbum, ‘Ilegal’. Conta uma história nossa. Ali, estamos nos zoando, indo para a balada pegar a mulherada. A gente se denominava tropa de elite, coisa de garotos de vinte e poucos anos”, pontua.

“Foi uma brincadeira nossa que, coincidentemente, ganhou duplo sentido. Ficou tão grande que costumo dizer que perdemos esta música para o mundo. Ela virou música motivadora. Influenciou tanta gente, não só a corporação militar, que hoje a tem como hino”, diz Egypcio.

Porém, o vocalista do Tihuana esclarece: “Apesar de se tornar um hino na corporação, a gente não acha isso legal, porque não compramos o lado de ninguém. Aliás, só liberamos porque achávamos legal ter uma música em um filme.”

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TIHUANA E DETONAUTAS

Shows das duas bandas neste sábado (9/8), a partir das 21h, no BeFly Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Ingressos – front stage, de R$ 150 a R$ 300; cadeira superior ouro, de R$ 130 a R$ 260; cadeira superior prata, de R$ 90 a R$ 220, à venda na bilheteria e na plataforma Sympla.

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