LUTO NA LITERATURA

Escritor e poeta Ronald Claver morre aos 78 anos

Autor de mais de 30 livros, o mineiro morreu em decorrência de câncer; velório ocorrerá neste sábado, no Cemitério Bosque da Esperança

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O escritor mineiro Ronald Claver morreu na manhã desta sexta-feira (29/8) em decorrência das complicações de um câncer. O velório será realizado sábado (30/8), a partir das 10h, no Cemitério e Crematório Bosque da Esperança.

Nascido em Belo Horizonte, Ronald foi poeta, contista, cronista, romancista e educador. Formou-se em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi professor do Centro Pedagógico e do Colégio Técnico (Coltec) da UFMG.

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Autor de mais de 30 livros, publicou obras como “Dona da palavra”, “A última sessão de cinema” e “Todo dia é dia de poesia”. Ao longo da carreira, recebeu o Prêmio Nestlé e o Prêmio Cidade de Belo Horizonte.

Foi um dos criadores do jornal literário Talupa e colaborador da Revista Literária da UFMG, além de integrar a comissão editoria desta publicação.

Claver criou a Noite da Poesia e da Cachaça, movimento cultural que reuniu poetas e músicos em recitais em bares e centros culturais de BH.

Despedida

Amigos lamentaram a partida de Ronald Claver. O escritor e jornalista Leo Cunha, filho de Antonieta Cunha, fundadora da Editora Miguilim, relembrou a influência de Ronald em sua formação. 

“Tinha uns 10 anos de idade quando fiz a oficina de poesia do Ronald, na saudosa Casa de Leitura e Livraria Miguilim, da qual minha mãe era uma das proprietárias. A oficina se chamava ‘Escrever sem doer’. Foi uma experiência de descoberta e encantamento. Anos depois, ele foi meu editor na Dimensão. Também fomos colegas em um livro. E mais recentemente, fechando o ciclo, fui convidado a falar sobre meus livros de poesia para os alunos da oficina dele. Grande figura da nossa literatura infantil e adulta. Vai fazer falta”, escreveu nas redes sociais.

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 Antonieta Cunha, ocupante da cadeira de número 9 da Academia Mineira de Letras, contou ao Estado de Minas que guarda muitas lembranças queridas de Ronald.

“Fui professora dele na Faculdade de Letras, e ali nos tornamos amigos. Mais tarde, tive a alegria de publicá-lo na Dimensão e de estudar seus poemas em diferentes cursos. Ele participou como convidado de várias atividades em torno da poesia, sempre solícito, compartilhando sua própria obra e comentando sobre outros poetas”, conta.

Ronald Claver deixa os filhos Pablo, Mariana e Thiago. 

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