O guitarrista Rogério Meanda, da banda Blitz, morreu nesta segunda (25/8), aos 61 anosainda sem causa confirmada. A informação foi divulgada em nota publicada no Instagram do grupo. “Rogério foi parte essencial da história da Blitz e da vida de todos nós”, escreveu a banda.
O velório do artista será realizado nesta terça (26/8) no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio de Janeiro, a partir das 14h. O sepultamento será às 16h.
Evandro Mesquita, líder da Blitz, e Nicole Cyrne, uma das vocalistas da banda, cederam entrevista ao jornal “O Globo”, para relembrar o colega. Evandro afirma que Rogério estava afastado dos integrantes da Blitz nos últimos dias. “Sentia ele mais calado nos últimos shows. Reservado e mais difícil de acessá-lo”, disse o líder.
“Estamos todos sem chão e com uma tristeza imensa. Que ele siga na luz e seja recebido por bons espíritos que guiem e confortem sua alma”, continuou Evandro Mesquita.
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Nicole reforçou a personalidade de Rogério, considerado um homem calado, ao mesmo tempo, gentil e engraçado. Ela disse que o vocalista tinha “tiradas tão engraçadas que surpreendiam mesmo através do seu jeitinho reservado”.
No Instagram, a cantora se declarou ao amigo. “Amo você, e nunca esquecerei sua dancinha. Vê se não come muito brigadeiro no outro plano e faz um monte de solinhos para a gente. Exagerada vai ser nossa saudade. Nosso garoto que sonha”, escreveu ela. Rogério Meanda deixa um filho, Pedro, de 32 anos.
Quem foi Rogério Meanda?
Rogério Meanda foi guitarrista da Blitz por 20 anos. Desde 2005, Rogério participou de todos os lançamentos e turnês da Blitz, incluindo "Blitz: Aventuras II" (2016), indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum Rock Brasileiro, em 2016, "Supernova" (2023) e "NuDusOutros" (2025).
Fora os trabalhos com o grupo, o compositor e instrumentista já fez parcerias com artistas como Fagner, Flávio Venturini, Gal Costa (1945-2022), Lenine, Roberto Carlos e Xuxa, no sucesso “Lua de cristal”.
Rogério ainda colaborou em diversas oportunidades com o amigo Cazuza (1958-1990). Entre as composições da dupla estão ”Completamente blue”, “Medieval II”, “Nosso amor a gente inventa” e “Só se for a dois”. O guitarrista também foi responsável por alguns dos riffs das faixas de “Exagerado” (1985), primeiro disco solo de Cazuza, e acompanhou o cantor na respectiva turnê. (Com O Globo).
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice