Lagum em sua melhor versão faz show neste sábado em BH
Depois de lançar "As cores, as curvas e as dores do mundo" fora de casa e passar por mais de 10 cidades, banda se apresenta amanhã (20/9), no BeFly Hall
compartilhe
Siga no
O lançamento do disco “As cores, as curvas e as dores do mundo” marcou a primeira vez que os mineiros da Lagum estrearam uma turnê fora de casa. A cidade escolhida para o start inicial foi São Paulo, a maior metrópole da América Latina e também o local que concentra o maior público da banda.
Leia Mais
A estreia aconteceu em 2 de agosto, com ingressos esgotados no Espaço Unimed. Desde então, o grupo já passou por mais de 10 cidades até chegar, neste sábado (20/9), a Belo Horizonte, com show marcado para acontecer no BeFly Hall.
“A gente escolheu fazer lá para ter essa entrega onde está mais quente e alcançar a maior visibilidade possível. Colocamos a boca no trombone e fomos para onde tinha a maior demanda”, explica o vocalista Pedro Calais.
Se antes BH era a cidade “teste” dos shows, desta vez o público verá uma apresentação já consolidada, com repertório afiado e performance amadurecida. “Estamos muito seguros em cima do palco, sabemos exatamente como vamos fazer e o que queremos entregar. Tudo que tinha que testar já testamos, o que tinha que errar já erramos. BH vai pegar só a melhor parte da parada”, afirma Pedro.
Inspiração mineira
Para o guitarrista Otávio Cardoso, o Zani, os outros shows serviram de ensaio para chegar aqui. “Espero que seja um dos nossos melhores shows da turnê, porque está tudo em cima”, diz. “Tocar em casa é a melhor coisa do mundo. Não tem turnê na Europa que supere tocar em Belo Horizonte para os amigos e dormir em casa”, acrescenta Pedro.
O novo disco tem forte inspiração em Belo Horizonte, tanto na parte musical quanto na visual. A capa, por exemplo, foi fotografada no Edifício Niemeyer, cartão-postal da Praça da Liberdade. Nas palavras de Pedro, as letras do álbum, que reúne 10 faixas, refletem a ideia de estar presente no agora e de valorizar as coisas verdadeiras e palpáveis do mundo real.
Antes de desembarcar em BH, a banda passou pelo Norte do país, com apresentações em Manaus e estreia em Belém, além de Roraima nesta sexta-feira (19/9). A turnê, que percorre cidades de Norte a Sul do Brasil, terá ainda datas na Europa.
“É um show muito enérgico, muito animado, mas também com momentos de contemplação. Está bem completo. Acho que a galera de BH vai gostar muito do resultado neste sábado”, afirma Chico.
Novidades e sucessos
Além das faixas do novo álbum, a Lagum traz músicas de outras fases da carreira. Equilibrar o repertório entre novidades e sucessos tem sido um desafio. Em São Paulo, por exemplo, a banda deixou de fora “Fifa”, do primeiro disco, “Seja o que eu quiser”, lançado em 2016. Embora não seja a canção mais ouvida do grupo, ela acabou se tornando uma espécie de hino para a base de fãs.
A decisão desapontou muitos presentes e repercutiu nas redes sociais. Para alívio dos belo-horizontinos, a faixa está confirmada no repertório de amanhã. Pedro admite que deixar a música de fora foi um dos arrependimentos da carreira, mas avisa: “Nem sempre a gente vai tocar ela. Vamos tocar quando a gente quiser e o que a gente quiser.”
Em um momento incerto no mercado de shows, a Lagum tem conseguido atrair bom público para suas apresentações.
“A gente se sente muito privilegiado, e isso é resultado de muito trabalho, de muito sangue e suor pra isso acontecer”, comemora o guitarrista Jorge.
O quarteto espera receber cerca de 4 mil pessoas neste sábado, em casa.
LAGUM
Turnê do disco “As cores, as curvas e as dores do mundo”. Neste sábado (20/9), às 22h, no BeFly Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi). Ingressos à venda no Sympla, a R$ 260 (pista) e R$ 160 (arquibancada). Meia-entrada disponível em formato da lei.