Sarau do Minas

Cantora Giselle Couto faz show inspirado em Marisa Monte

Apresentação faz parte do Sarau do Minas e será realizada hoje às 20h, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas

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O samba chegou a Marisa Monte por meio do pai, o engenheiro Carlos Monte. Diretor da Portela na década de 1970, ele a levava para a quadra da escola. Ainda que venha se debruçando sobre diferentes estilos, a cantora tem seu nome indelevelmente ligado ao gênero. Os sambas e choros gravados por ela estão na base do show que Giselle Couto faz hoje (6/10), no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas.


Ela abre, nesta segunda-feira, a nova temporada do Sarau do Minas, projeto dedicado a novos nomes da música mineira. “Me sinto muito à vontade em homenageá-la, pois sou uma cantora que bebeu na fonte de várias, de Elizeth Cardoso a Mônica Salmaso. Sempre escutei a Marisa, que é muito cuidadosa com os compositores e com a música em si. Sobre o samba, ela mantém as tradições. Em todos os que gravou, manteve a instrumentação original, foi muito respeitosa.”


No show inédito, Giselle estará acompanhada de banda formada por Thiago Delegado (violão), Marcílio Rosa (guitarra), Anderson Augusto (cavaquinho e direção musical), Lipe Cordeiro e Cleyton Souza (percussões).


Há 20 anos, Giselle vem se dedicando ao samba. O curioso é que a ideia de destacar esse viés no show dedicado a Marisa Monte veio por causa de uma canção que não está relacionada com o gênero. “Bem que se quis”, versão de Nelson Motta para a balada “E po’ che fa”, do italiano Pino Daniele, foi a canção que lançou Marisa em 1989.


RELEITURA

Em 2024, para celebrar suas duas décadas de carreira, Giselle fez um show na Amadoria que virou DVD (disponível no canal da cantora no YouTube). “Fizemos uma releitura de ‘Bem que se quis’ em samba que deu muito certo, pois ela está na memória afetiva das pessoas”, conta ela. A partir da resposta do público, ela decidiu pelo show-homenagem.


Além desse hit, o repertório do show de Giselle também inclui outra releitura em samba (“Ainda lembro”, da parceria com Nando Reis), sambas de Paulinho da Viola que Marisa gravou (“Para ver as meninas” e “Desilusão” entre elas) e “Elegante amanhecer”, que ela compôs para homenagear a Portela.

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De pais belo-horizontinos, mas nascida em Mariana, Giselle entrou de cabeça no samba quando era estudante de música na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). “Comecei a carreira com 14 anos, cantando em barzinho. Em 2002, quando entrei para a faculdade, a turma tinha uma roda semanal de samba. Foi a primeira vez que vi uma roda”, conta ela.


De lá pra cá, ela embarcou de vez. Em Belo Horizonte, circula bastante pelas casas do gênero. Também produz, em parceria com o grupo Zé da Guiomar, o projeto Sem samba não dá, festa que acontece a cada dois meses na Arena Serra. A próxima edição deve ser em novembro.

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TRÊS CANTORAS

Também em outubro, o Sarau do Minas vai apresentar show de outras três cantoras. No dia 13, Fran Januária interpreta Dona Eliza, nome importante da Velha Guarda do Samba de BH. Na segunda-feira seguinte (20/10), a cantora e clarinetista Thamiris Cunha interpreta Arlindo Cruz. Fechando a temporada, no dia 27, Célia Portela dedica seu show ao repertório de Gal Costa.

“SARAU DO MINAS”
Giselle Couto canta Marisa Monte. Hoje (6/10), às 20h, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, Rua da Bahia, 2.244, Lourdes. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). À venda na bilheteria e no Sympla.

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