Artes visuais

Museu Mineiro expõe obras do acervo pessoal de 28 artistas contemporâneos

Em cartaz até 2 de novembro e com entrada gratuita, "My precious" traz peças pouco vistas que os artistas plásticos decidiram não vender, por razões íntimas

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Uma exposição que vai na contramão da lógica do mercado. É assim que o curador Augusto Fonseca define a mostra “My precious – Obras que os artistas guardam para si”, em cartaz no Museu Mineiro até 2 de novembro. A proposta é apresentar ao público obras que os artistas, por diferentes razões, decidiram não vender e mantiveram guardadas em seus acervos pessoais.


Participam da mostra 28 artistas. Cada um escolheu uma obra que preservou ao longo de sua trajetória. “Temos de tudo, obras do início da carreira que, ao compararmos com a produção atual, parecem pertencer a outro artista, e outras que representam fases marcantes, centrais na trajetória daquele criador”, explica Augusto Fonseca. Professor, artista e pesquisador formado pela Escola de Belas Artes da UFMG, ele divide a curadoria da mostra com o também artista plástico e pesquisador Luiz Henrique Vieira.

Isaura Pena, por exemplo, expõe uma obra que esteve presente em sua primeira exposição individual. Outros artistas optaram por mostrar trabalhos mais recentes, que representam melhor a fase atual da produção. Os motivos para manter essas obras são variados. Segundo Augusto, na maioria das vezes, o que pesa mais é o afeto. Em outros casos, são peças que marcam períodos importantes na trajetória do artista.

O próprio Augusto Fonseca também expõe na mostra com a aquarela “Narciso”, da série “Tudo é eco no universo”. “Acho que é uma obra emblemática do meu trabalho. Tenho muito apreço por ela”, diz. Inclusive, ele conta que já quiseram comprá-la, mas nunca aceitou vender.


Linguagens

Segundo o curador, a intenção da mostra é também apresentar diferentes gerações de artistas de Minas Gerais. “Pensamos em trazer alguns artistas de renome, como Cinthia Marcelle, Jorge dos Anjos e Solange Pessoa. Mas também queríamos abrir espaço para uma nova geração”, afirma.

Entre os mais jovens está Matheus Moreira, que tem visto a produção ganhar destaque nos últimos cinco anos. Ele já participou da Bolsa Pampulha e já expôs em São Paulo. Há também uma grande diversidade de técnicas e formatos, com obras que vão de objetos e pinturas a desenhos e instalações.


“Algumas obras ficaram anos guardadas em ateliês e dificilmente seriam exibidas em outras ocasiões. É uma oportunidade muito interessante de ver lados pouco conhecidos desses artistas”, afirma Fonseca.


“MY PRECIOUS – OBRAS QUE OS ARTISTAS GUARDAM PARA SI”
Até 2 de novembro no Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários). Visitação de terça a sexta, das 12h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h. Entrada gratuita.

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