MÚSICA BRASILEIRA

Pedro Luís faz show de voz e violão em BH com repertório dedicado ao amor

Músico carioca apresenta hoje (6/11), no Cine Brasil, canções do álbum 'E se tudo terminasse em amor?', além de clássicos de Caetano Veloso e Luiz Melodia

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Durante a pandemia, Pedro Luís começou a compor, ao violão, músicas que depois ganharam arranjos com outros instrumentos e foram reunidas no álbum “E se tudo terminasse em amor?” (2024). Nesta quinta-feira (6/11), o show de lançamento chega a Belo Horizonte no formato que retoma a origem das canções: só voz e violão.

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O repertório do álbum será executado na íntegra, adianta Pedro. Às 10 faixas autorais e inéditas, com exceção de “Muito romântico”, de Caetano Veloso, somam-se outras de sua discografia. Todas conversam com a temática do amor.

Ele adianta que vai cantar três músicas do disco que lançou em 2018 em tributo a Luiz Melodia, incluindo “Codinome beija-flor”, e também “Máquina de escrever”, de seu álbum de estreia com a Parede.



O show estreou com o formato de trio. E assim seguiu até que o cantor e compositor carioca propôs, para uma apresentação em Olinda (PE), a configuração mínima de voz e violão. A vantagem de estar só no palco, ele diz, tem a ver com a facilidade de deslocamento. A desvantagem é estar “desprotegido”, um desafio e um prazer ao mesmo tempo, destaca Pedro Luís.

“Outra coisa é que acaba me obrigando a estudar violão, o que é importante. Como não sou instrumentista de formação, tenho de melhorar como performer”, diz. Nesta noite, ele vai contar com a participação especial do duo Coladera, formado pelo mineiro Vítor Santana e pelo português João Pires, que conheceu por intermédio de um amigo em comum.


Pedro Luís, inclusive, aproveita a vinda a Belo Horizonte para gravar participação no próximo álbum do duo. Ele marca presença em “Dois no Ilê”, composição sua em parceria com Pires que fala de Oxóssi e Ogum.

“O João me mandou essa canção incrível. Temos algumas macumbas em comum, o gosto pelas religiões de matriz africana”, diz.

Coladera no palco

Se no show o convidado é o Coladera, no disco ele contou com as participações especiais de Chico César e da cantora e compositora Gisele de Santi, respectivamente, nas faixas “Carinho na rede” e “Muito amor”, da qual ela é coautora.


Além da voz principal na canção que leva sua assinatura, Gisele fez os coros em praticamente todo o disco. “É uma artista muito querida e trabalhadora”, diz. Sobre Chico César, ele observa que, apesar de serem da mesma geração, nunca haviam colaborado.


“Há muito tempo eu queria trabalhar com Chico. Ele me disse que Lenine também é da mesma geração e, no entanto, nunca compuseram juntos. Mandei duas opções, ele escolheu uma.”


O repertório de “E se tudo terminasse em amor?” traz também parcerias de Pedro com Rogério Batalha (“É tempo”), Marco André (“Pressa”), Lucky Luciano (“Vem amar comigo” e “Abraço dos amantes”) e Letícia Fialho (“Gole contra golpe”). O embrião do álbum remonta a pouco antes da chegada da pandemia, quando ele retornou do exterior após pequena viagem de férias.


“Ficou me incomodando a hostilidade que tinha se instalado na sociedade, os discursos muito acirrados que vieram a reboque da ascensão da extrema direita. Fiquei com o desejo de fazer algo que pudesse tocar o botão de sensibilidade das pessoas. Esse foi o ponto de partida”, explica.


Durante o período de isolamento, ele recebeu contribuições importantes de parceiros com os quais já vinha trabalhando.


“Rogério Batalha, poeta e letrista que tem parcerias com Frejat e Moacyr Luz, com quem fez um disco inteiro, me mandou coisas incríveis, com a liberdade de poder mexer nelas. Peguei uma dessas ideias, acrescentei alguns versos e saiu 'É tempo'. Lucky Luciano, meu parceiro de 10 anos, a quem demando letras sobre assuntos específicos, mandou a que abre o disco e também 'Abraço dos amantes', que mexe com as emoções baratas da gente, meio Reginaldo Rossi e Fernando Mendes”, enumera.


Workaholic

Pedro Luís acaba de lançar o livro “Amor, palavra que se canta”, espécie de complemento do álbum “E se tudo terminasse em amor?”. Nele, trata dos vieses desse sentimento. “O amor de paixão, o de permanência, o de abandono, o amor pela minha cidade”, diz, referindo-se ao Rio de Janeiro.

Novo disco já está nos planos. “Estou com uma coleção de músicas para o novo projeto, tem outras, inéditas, que nunca gravei, e algumas do início da minha carreira como compositor”, revela. Além disso, está em fase de finalização o próximo álbum do Monobloco, produzido por Marcos Suzano. “Deve chegar para todo mundo no verão. Todo dia tem um serviço para entregar”, brinca.


PEDRO LUÍS VOZ E VIOLÃO


Nesta quinta-feira (6/11), às 21h, no Grande Teatro Unimed do Cine Theatro Brasil (Praça Sete, Centro). Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), à venda na bilheteria e no site www.cinetheatrobrasil.com.br

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