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‘Tudo é justo’ mostra como funciona a lei das mais fortes

Série com Kim Kardashian e Naomi Watts enfoca advogadas que deixam os empregos e montam escritório exclusivamente feminino que só atende mulheres

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Recém-chegada ao Disney+, “Tudo é justo” é uma série sobre a qual todo mundo está adorando falar. Mal, diga-se, diante dos três episódios já lançados. O assunto vai continuar rendendo, já que, na próxima semana, quatro de suas estrelas – Kim Kardashian, Naomi Watts, Sarah Paulson e Niecy Nash – desembarcam no Rio de Janeiro para promover a atração.

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São 10 episódios da história criada por Ryan Murphy, um dos mais prestigiosos criadores/produtores da era do streaming. A trama segue um grupo de advogadas de Los Angeles que deixa seu antigo escritório, dominado por homens, para abrir o seu próprio. Elas só aceitam clientes mulheres e são tão ricas quanto aquelas que defendem.


Basicamente é isso, acrescido de cenário, figurino, trejeitos, tudo muito acima do tom e kitsch. A impressão que se tem é que tudo foi criado para servir a Kim Kardashian, aqui apresentada como protagonista, mas que tem sempre as menores falas. Durante as filmagens, por exemplo, ela estava estudando para passar no bar exam, o equivalente, nos EUA, ao exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


É impressionante o número de grandes nomes envolvidos – Glenn Close é a antiga chefe do grupo, para se ter uma ideia – nessa produção que parece existir para ganhar likes nas redes sociais.


Em entrevista ao Estado de Minas, as atrizes envolvidas não pouparam elogios a Murphy e Kardashian. “Somos muito gratas ao Ryan, pois é tão raro ter um grupo tão diverso de mulheres em uma série, sabe? E todas com certa idade, com muita experiência e fazendo coisas diferentes”, afirmou Naomi Watts, que interpreta Liberty Ronson, a principal sócia de Allura Grant (Kardashian).


Uma das atrizes preferidas de Ryan Murphy, Sarah Paulson foi além. “Ele continua me dando oportunidades e dizendo: ‘Por que você não tenta isso, acho que consegue’. Às vezes, sobre coisas que nem acho que consiga fazer, ele diz que sou a pessoa certa. Acho que ninguém nunca teria me deixado interpretar Linda Tripp (uma das protagonistas do escândalo Monica Lewinsky, retratada em uma temporada de “American crime story”), mas o Ryan me dá oportunidade após oportunidade, fazendo com que eu pense fora da caixa.”


Em “Tudo é justo”, Sarah é uma espécie de vilã. Interpreta a advogada Carrington Lane, que ficou de fora da panelinha de Allura e Liberty e, portanto, resolveu fazer da vingança sua principal missão. A personagem mais leve do grupo é Emerald Greene, papel de Niecy Nash. Naturalmente engraçada, ela vive uma investigadora, mãe solteira, por opção, de trigêmeos, que quer voltar para a pista – leia-se, ter namorados.


“Todas nós já trabalhamos com Ryan várias vezes, então existe uma confiança mútua. A gente diz sempre ‘sim’ a ele primeiro (antes de ler o roteiro)”, comenta Niecy. Tampouco faltaram elogios a Kim Kardashian. “Essa mulher trabalha muito. Ela é muito profissional, estava fazendo videochamadas para os filhos, ensaiando as falas, estudando direito”, disse Naomi. “Era uma correria, e acho que ela se destaca quando tem muita coisa acontecendo”, completou Sarah. “Uma multitarefa incrível”, resumiu Niecy.


Para quem gosta do gênero, “Tudo é justo” é um prato cheio. Definitivamente, não dá para ser levada a sério – e rir, a gente até ri. Mais do exagerado das situações do que de cenas realmente engraçadas.

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