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Péricles Garcia leva trocadilhos, poesia e música ao ‘Divirta-se’

No sétimo disco, o cantor belo-horizontino explora jogos de palavras e homenageia a música brasileira

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No início dos anos 1990, um adolescente tímido decidiu inscrever uma música autoral em um show de talentos do Colégio Marista Dom Silvério. A performance não apenas agradou aos colegas, como também lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete do festival. No ano seguinte, a história se repetiu.

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“Foi então que eu descobri que sabia cantar. E que poderia ser músico”, conta o cantor e compositor Péricles Garcia, convidado do podcast Divirta-se desta sexta-feira (7/11). O episódio completo está disponível no canal do YouTube do Portal Uai e no Spotify.

Péricles está lançando seu sétimo álbum, “Desanuviar”, inspirado em Gilberto Gil – mais especificamente, nos jogos de palavras característicos do tropicalista. O show de lançamento está marcado para 14 de novembro, no Monka Cervejaria (Rua Nossa Sra. de Lourdes, 111, bairro Olhos D’Água). Os ingressos estão à venda no site do Sympla.

Se Gil transforma o poeta Mário Lago (1911-2002) em “Mar e o lago” na canção homônima, Péricles une George Michael, Michael Jackson e Jackson do Pandeiro em uma só figura na faixa “Jorge Michael Jackson do Pandeiro”. Brasileiro nato, o personagem que dá nome à primeira música de “Desanuviar” incorpora traços de cada um dos artistas referenciados, expressando-se por meio da dança.

“Outra música em que eu brinquei com os sentidos das palavras foi ‘Morro, mato e rio’”, destaca o compositor. A canção, segundo ele, pode ser interpretada tanto em tom trágico – com os três verbos em sequência – quanto como uma evocação à natureza. “Eu adoro trocadilho. Fiquei brincando com as palavras, juntando umas com as outras. Nisso, percebi alguns jogos que já tinha feito antes e nunca aproveitei”, comenta.

Embora hoje seja evidente a influência de Gilberto Gil em sua obra, essa referência é relativamente recente. O músico belo-horizontino cresceu ouvindo bandas do chamado Brock (Legião Urbana, Titãs e Paralamas do Sucesso), além de Beatles e rock progressivo. Foi o rock progressivo, aliás, que o levou a descobrir o Clube da Esquina e, depois, a MPB.

“As músicas do pessoal do Clube da Esquina me enlouqueceram. Foram minhas primeiras referências de música popular brasileira. Tanto que montei uma banda chamada Linhas Gerais, que só tocava Clube da Esquina”, recorda.

Péricles também integrou banda cover de Creedence e o grupo de black music, soul, rock e pop PoiZé. Em 2011, retomou a carreira autoral, mas, paralelamente, formou o trio Os Igors e passou a cantar na banda Ultratones, ao lado de Affonsinho. Desde 2013, vem lançando discos em sua trajetória solo.

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