MÚSICA

Jorge Continentino apresenta o novo álbum ao vivo em BH, na quinta (13/11)

Integrante das bandas de Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e Iza, saxofonista traz o show 'Entre o Sol e o sonhar" ao Clube de Jazz, e canta nas sete faixas

Publicidade
Carregando...

Integrante das (atuais) bandas de Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e Iza, o saxofonista Jorge Continentino, de 51 anos, teve que começar a dizer não. “Se não for assim, vou sempre cancelando as minhas coisas para fazer a dos outros”, diz ele. Lançado em abril, o álbum “Entre o Sol e o sonhar” terá seu primeiro show somente nesta semana. Ele é atração da próxima quinta-feira (13/11), no Clube de Jazz, em BH.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

Acompanhado de Felipe Continentino (bateria), Bruno Vellozo (baixo) e Felipe Vilas Boas (guitarra), Jorge vai tocar boa parte do novo trabalho, além de músicas mais recentes. Além do saxofone, vai tocar flauta. E cantar, faceta menos conhecida da trajetória do músico.

Jorge canta nas sete faixas do álbum, gravadas entre Nova York, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Niterói, onde ele se radicou desde que voltou a morar no Brasil, em 2019. A influência mineira é latente, não só por causa do DNA Continentino. Primeira canção que ele fez para o disco, “O teu sorrir” é parceria dele com a mulher, Luana Moraes, mineira que ele conheceu em BH – o piano elétrico da faixa é de Marcos Valle. “Quando começamos o namoro, comecei a escrever um monte de canções para ela.”


Foi o músico e produtor carioca Alexandre Kassin que o levou a cantar. A partir de 2004, quando se mudou para Nova York, Jorge se tornou integrante do grupo Forró in the Dark, mistura do xote e baião com jazz, rock e reggae. “Fizemos um disco produzido pelo Kassin (‘Sandcastle’, de 2017) em que íamos dividir as músicas. Aí o Kassin me disse que era para eu cantar uma, depois outra. Quando vi, cantei tudo. Gostei do negócio, que me deu credibilidade”, conta Jorge.

O novo álbum foi gravado em partes. Traz muitos parceiros – na composição e na gravação. Há canções em inglês, como “A kiss beneath”, em que Jorge divide os vocais com a cantora americana Alexia Bomtempo, parceira dele também na música, e “Um amor desperto”, com ele cantando em português e Eleanor Dubinsky em inglês.


Safra mineira

Da safra mineira do disco, a faixa-título (parceria com Murilo Antunes) foi gravada com dois músicos que estarão no show – o guitarrista Felipe Vilas Boas e o baterista (e primo distante) Felipe Continentino –, além do baixista Frederico Heliodoro.

Uma das últimas canções do álbum, “Para Emanuel” tem letra de Márcio Borges – a gravação foi com Beto Lopes (guitarra), Enéias Xavier (baixo) e André “Limão” Queiroz (bateria).

“Como gravei o disco bem aos poucos, resolvi fazer as vozes todas de uma vez, num só dia, em Niterói”, diz Jorge, que assumiu flautas, piano, saxofone e pífano.

A diversidade – de lugares, instrumentos, estilos – permeia toda sua carreira. Filho do pianista Mauro Continentino, Jorge e os dois irmãos músicos – o pianista e tecladista Kiko e o contrabaixista Alberto – foram criados no Pianíssimo, bar que fez história na noite belo-horizontina na década de 1980.


“Foi tudo dentro de casa, pois a minha segunda mãe, Marisa Gandelman, dava aula de piano. A gente ouvia muita música dentro de casa. Com 6 anos, já ia para o Pianíssimo. Ficava lá fazendo dever de casa e ouvindo ensaio do Juarez Moreira, Paulinho Horta”, conta.

Jorge Continentino nasceu no Rio de Janeiro, assim como Alberto – Kiko é de BH. “Somos todos cariocas com passaporte de Belo Horizonte”, brinca.


Depois de passar pelo piano, Jorge aprendeu trompete na infância. Aos 10, 11 anos, viu o clarinete de Marisa parado em casa. “Quis experimentar e adorei, tanto que comecei a fazer aula de clarinete.” Teria seguido no instrumento caso ele não tivesse sido roubado quando Jorge tinha 14 anos. “Na época, já gostava dos saxofonistas de jazz, era amarradão em Charlie Parker.”

O garoto pediu saxofone ao pai, ganhou um sax alto e passou a tocá-lo. Mas nunca deixou o clarinete. “Aos 22, fui tocar com a Marisa Monte e ‘Dança da solidão’ tinha um clarone. Aí voltei para o clarinete”, finaliza.


JORGE CONTINENTINO


Show nesta quinta-feira (13/11), às 20h30, no Clube de Jazz do Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 47, Savassi). Ingressos a partir de R$ 20, à venda na plataforma Sympla.

Tópicos relacionados:

bh ingressos jazz musica shows

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay