Brigitte Bardot: relembre os principais filmes da atriz e onde assisti-los
Com mais de 50 longas na carreira, atriz francesa marcou o cinema com papéis ousados e virou símbolo de liberdade
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Uma das maiores figuras do cinema francês, Brigitte Bardot morreu neste domingo (28/12), aos 91 anos. A atriz estava internada desde novembro em um hospital em Toulon, no Sul da França, e havia passado por uma cirurgia recentemente. A morte foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, que não divulgou a causa do óbito.
Embora tenha se aposentado das telonas ainda nos anos 1970, Bardot construiu uma carreira marcante, com mais de 50 filmes, e se tornou um dos maiores símbolos de sensualidade, liberdade feminina e transgressão de costumes no cinema do pós-guerra. Seus papéis, muitas vezes ousados para a época, ajudaram a redefinir a imagem da mulher nas telas – e ela trabalhou com alguns dos cineastas mais importantes do século 20, como Jean-Luc Godard, Henri-Georges Clouzot, Louis Malle e Federico Fellini.
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A seguir, relembre alguns dos principais filmes de Brigitte Bardot e saiba onde assisti-los atualmente.
“E Deus criou a mulher” (1956)
O filme que transformou Brigitte Bardot em um fenômeno internacional. Dirigido por Roger Vadim, então marido da atriz, o longa acompanha Juliette, uma jovem órfã que provoca escândalo em Saint-Tropez por viver sua sexualidade de forma livre. A produção chocou os conservadores, mas deu início à chamada “Bardotmania”.
Onde assistir: Looke, Plex e YouTube
“Ao cair da noite” (1958)
Ainda sob direção de Roger Vadim, Bardot vive Ursula, uma jovem recém-saída de um convento que passa a morar com a tia e o marido violento dela. O drama mistura romance, suspense e tragédia, revelando um lado mais sombrio da atriz.
Onde assistir: Oldflix
“A verdade” (1960)
Dirigido por Henri-Georges Clouzot, este é considerado um dos trabalhos mais complexos da carreira de Bardot. Ela interpreta Dominique, uma mulher julgada pela morte do amante. O filme desmonta sua imagem de símbolo sexual e apresenta uma personagem intensa, contraditória e vulnerável.
Onde assistir: não está oficialmente em nenhum streaming, mas há versões disponíveis no YouTube.
“O desprezo” (1963)
Clássico de Jean-Luc Godard, o longa acompanha a crise de um casal durante a produção de um filme inspirado na Odisseia. Bardot vive Camille, em um papel marcado por ambiguidade emocional e uma das cenas mais icônicas do cinema europeu.
Onde assistir: não está oficialmente em nenhum streaming, mas há versões disponíveis no YouTube.
“Viva Maria!” (1965)
Sob direção de Louis Malle, Bardot divide o protagonismo com Jeanne Moreau nesta aventura cômica ambientada na América Central. As duas vivem artistas de music hall que acabam envolvidas em uma revolução armada.
Onde assistir: não está oficialmente em nenhum streaming, mas há versões disponíveis no YouTube.
“Histórias extraordinárias” (1968)
Inspirado em contos de Edgar Allan Poe, o filme é dividido em três segmentos dirigidos por Federico Fellini, Roger Vadim e Louis Malle. Bardot atua ao lado de Alain Delon em um dos episódios.
Onde assistir: Oldflix
“Shalako”(1968)
Neste faroeste dirigido por Edward Dmytryk, Bardot contracena com Sean Connery. A trama acompanha um grupo de aristocratas europeus em conflito com povos indígenas no Novo México.
Onde assistir: Looke e Oldflix
“Masculino, feminino” (1966) – participação especial
Bardot aparece como ela mesma neste filme de Godard sobre juventude, política e cultura pop. Embora seja apenas uma participação, o momento reforça seu status de ícone global.
Onde assistir: Mubi
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