No vasto universo da Língua Portuguesa, algumas palavras surpreendem por desafiar expectativas gramaticais, como é o caso de "vírus", termo de origem latina cuja forma permanece inalterada tanto no singular quanto no plural, refletindo a maneira como o português adapta e preserva peculiaridades de vocábulos estrangeiros.

Por que a palavra "vírus" permanece invariável no plural

O termo "vírus" se mantém no singular e no plural devido à sua origem no latim, língua em que já era invariável. Essa característica foi preservada no português, tornando-se uma exceção às comuns regras de pluralização da língua.

Essa invariabilidade atende a uma necessidade de padronização, especialmente nos contextos científicos, e também resulta da tendência do português de preservar certas formas originais de empréstimos linguísticos.

Quais palavras seguem o mesmo padrão de invariabilidade de "vírus"

Além de "vírus", existem outras palavras na língua portuguesa que não variam entre singular e plural. Isso ocorre, principalmente, por conta da sua etimologia ou origem. Apresentamos abaixo exemplos conhecidos de substantivos invariáveis:

  • Lápis: Assim como "vírus", não se altera no plural.
  • Tórax: Palavra de origem grega que permanece invariável.
  • Ônibus: Vem do latim "omnibus", e já é uma forma plural na origem.
O termo "vírus" se mantém no singular e no plural devido à sua origem no latim – Créditos: depositphotos.com / rbhavana

Como as exceções da língua portuguesa contribuem para o aprendizado

Conhecer essas exceções é essencial para estudantes e falantes que desejam dominar o português, pois entender as regras e suas exceções faz diferença em redações, provas e no dia a dia.

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O estudo das particularidades linguísticas aprimora tanto a escrita quanto a compreensão e absorção de novas palavras e expressões, tornando o aprendizado mais rico.

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