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Cozinha Viva: chef apresenta versão ‘geraizeira’ da galinhada

Festa Nacional do Pequi, celebra a cultura e o sabor norte-mineiros. O evento termina neste domingo (9/11)

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O segundo dia da Festa Nacional dedicada ao fruto mais emblemático do cerrado mineiro começou movimentado, em Montes Claros, no Norte de Minas. Já no início da noite desse sábado (8/11), o público se aglomerava em volta do fogão montado ao ar livre, atraído pelo calor da panela e o perfume familiar. Assim teve início o “Cozinha viva” - espaço aberto onde a chef Bernadete Guimarães, com um sorriso estampado no rosto, comandava um espetáculo gastronômico.

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O prato da vez foi a galinhada geraizeira, versão regional do clássico mineiro, cozida com ingredientes típicos do Norte de Minas. “Minas já está acostumada com a galinhada. Aqui no ‘Gerais’ ela é muito consumida em finais de festas, almoços de domingos. Só que dessa vez fizemos uma galinhada à moda geraizeira”, disse em conversa com o Estado de Minas. A releitura foi feita com óleo de macaúba, creme de pequi (adicionado ao final), pimenta de macaco, pimenta de cheiro e coentro verde.

O aroma se espalhou pelo ar quente da noite e, a cada passo que a chef dava, a plateia observava com atenção. Quando o prato ficou pronto, foi hora de provar: pequenas porções foram servidas ao público, que saboreou a mistura de frango, cerrado e memória.

Bernadete conduz há 20 anos o projeto Sabores do Gerais - antigo Sabores do Cerrado - com o intuito de valorizar os frutos e ingredientes da região. “É uma apresentação para o próprio público que, às vezes, não conhece uma pimenta de macaco, não sabe usar o buriti”, comentou ela. O projeto já levou sabores locais para os restaurantes e até para a merenda escolar.

“Criamos pratos que são acompanhados por molho de buriti, molho de coquinho-azedo, farofinha de baru. Os próprios restaurantes estão encantados. Eles são a porta para a população tomar conhecimento, então começamos por eles”, concluiu a chef.

Qual a origem da galinhada?

A galinhada remonta ao período colonial, quando houve a chegada das primeiras galinhas ao Brasil. A criação tornou-se farta e o arroz era ingrediente básico na alimentação.

O prato ressalta a culinária afetiva e acabou caindo no gosto de bares e restaurantes, bem como nos almoços de domingo em família. A base segue a mesma, mas diferentes regiões incorporam elementos típicos como, legumes, ervas, especiarias e a galinha caipira ou frango. Na 32° edição da Festa Nacional do Pequi, ela carrega ainda, o sabor e perfume da cozinha geraizeira.

A festa continua hoje, com barraquinhas de bares e restaurantes, empórios de produtos locais, exposições e muita música.

Serviço

Local: Avenida Viriato Ribeiro de Aquino
Horário: 17h às 23h

*A repórter viajou a convite da Festa Nacional do Pequi

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