Dez anos após o famoso debate sobre o vestido “azul e preto ou branco e dourado”, outra ilusão de ótica na moda voltou a dominar a internet – desta vez envolvendo Melania Trump. A primeira-dama dos Estados Unidos está em Londres para a segunda visita de Estado do marido, Donald Trump, e compareceu na quarta-feira (17/9) a um banquete oferecido pela Família Real no Castelo de Windsor.

Após a divulgação das fotos do evento, internautas notaram que a cor do vestido e do cinto de Melania, criado por Carolina Herrera, parecia mudar dependendo do ângulo da foto. Em algumas imagens, o vestido parecia amarelo vibrante, com cinto lilás suave; em outras, surgia como amarelo-manteiga com cinto rosa-bebê mais intenso.

Na realidade, o vestido é creme, com um cinto roxo. Mas o efeito visual variou por causa do flash e dos ajustes de saturação feitos pelos fotógrafos antes da publicação das imagens.

Especialistas explicam que a percepção de cor também varia de pessoa para pessoa. Como detalhou a revista Wired, diferentes comprimentos de onda de luz entram nos olhos, ativam pigmentos na retina e enviam sinais ao cérebro, que interpreta a cor. Ou seja, cada pessoa pode enxergar nuances ligeiramente diferentes.

O episódio imediatamente trouxe à tona lembranças do famoso vestido de 2015, que dividiu a internet entre azul e preto ou branco e dourado. Na época, a peça viralizou depois que uma blogueira postou fotos no Tumblr buscando ajuda para descobrir sua cor.

Além da confusão visual, a escolha de Melania também gerou comentários sobre adequação do look. Alguns críticos consideraram o vestido inapropriado para um jantar real, citando ombros à mostra e tonalidade vibrante. Usuários do X (antigo Twitter) descreveram a peça como “feia”, “bizarra” ou “casual demais para um evento de gala”.

“Por que Melania estava usando um vestido amarelo tomara-que-caia com uma fenda grande na lateral e um cinto rosa?”, questionou um perfil. “Concordo. Embora o vestido amarelo seja lindo, ele parece um pouco pastel com o cinto rosa. Melania tem um gosto impecável, mas acho que o vestido meio que não combinava com uma visita de Estado tão importante. Talvez verde-esmeralda para combinar com os brincos”, opinou outro.

“O cinto é lilás; os brincos parecem ser de diamante e esmeralda. Ela está muito colorida. Melania poderia estar vestida com um saco de estopa e ficar melhor do que todas as outras mulheres na sala”, apontou um terceiro. “Não entendo o vestido amarelo, o cinto lilás e os brincos verdes ou azuis”, dizia mais um comentário.

O chapéu de cozinheiro, ou toque, é um acessório tradicional feito de algodão ou poliéster, caracterizado por sua altura e forma tubular. Usado por chefs e cozinheiros em restaurantes, ele simboliza profissionalismo e higiene na cozinha, além de ajudar a manter os cabelos fora do rosto durante o preparo de alimentos. Imagem Freepik
O chapéu de cowboy, também conhecido como Stetson, é geralmente feito de feltro ou palha e representa a cultura do Oeste americano. Ele é amplamente usado por vaqueiros e em rodeios, além de ser um símbolo de estilo e aventura em atividades ao ar livre. Cacobianchi wikimedia commons
A cartola, um chapéu alto e cilíndrico feito de feltro ou seda, é um ícone do vestuário formal. Tradicionalmente usado em eventos de gala e cerimônias, ela é frequentemente associada a mágicos e shows de ilusionismo. Divulgação
O chapéu coco é um chapéu duro, de copa redonda e aba bem curvada dos lados, usado pelos homens no fim do século XIX. O ator e cineasta Charles Chaplin usava . Cortesia do Musée de l'Elysée Lausanne
O chapéu cÎnico, conhecido como "nón lá", é um símbolo cultural do Vietnã, feito de folhas de palmeira ou bambu. Ele é leve e respirável, amplamente usado por camponeses e em áreas rurais, proporcionando proteção contra o sol e a chuva. Imagem de Long Phung por Pixabay
O chapéu de formatura, ou mortarboard, é feito de feltro, com uma base quadrada e um tassel, usado em cerimÎnias de graduação. Este chapéu simboliza a conquista acadêmica e é um item tradicional em cerimÎnias de várias instituições ao redor do mundo. Imagem Freepik
O chapéu de artista, ou bohemian hat, é feito de feltro ou materiais leves, com uma aba larga e estilo descontraído. Usado em eventos culturais e por artistas, ele representa liberdade e criatividade em diversos contextos. instagram @ju_romano
O bucket hat é um chapéu de algodão com uma aba flexível, ideal para proteção solar. Popular entre jovens e em festivais de música, ele é um item de moda casual que se tornou um ícone nos anos 90. Instagram @justinbieber
O chapéu de marinheiro é um acessório tradicional feito de lona ou algodão, usado por marinheiros e pescadores. Este chapéu é popular em regiões costeiras e durante festivais náuticos, simbolizando a cultura marítima. MC1 Jeremy Starr/Wikimédia Commons
O kepi é um chapéu militar de aba curta, feito de algodão ou lã, comumente usado por tropas em várias partes do mundo. Ele é um símbolo de autoridade e disciplina, frequentemente visto em desfiles e cerimônias militares. Divulgação
O beret é um chapéu redondo e achatado, tradicionalmente feito de lã ou feltro, originário da França. Usado por artistas e intelectuais, ele é um símbolo de estilo boêmio e frequentemente associado à cultura francesa. Sérgio (Savaman) Savarese/Wikimédia Commons
O chapéu de palha de praia é feito de palha fina, projetado para proteção solar durante o verão. Ele é frequentemente usado em ambientes litorâneos e em atividades como surf e banhos de sol Divulgação
O gorro, um chapéu de lã ou acrílico, é popular em climas frios para manter a cabeça aquecida. Usado amplamente em atividades de inverno, como esqui e snowboard, ele é um item essencial para o vestuário invernal Imagens Freepik
O deerstalker é um chapéu de caça, tipicamente feito de tweed, famoso por sua associação com Sherlock Holmes. Ele é usado principalmente em atividades ao ar livre, como caça e caminhadas, especialmente nas regiões montanhosas da Grã-Bretanha. Divulgação Imagem da Série Sherlock Holmes
O chapeau de paille, ou chapéu de palha francês, é uma opção leve e elegante para o verão. Comumente utilizado em festas ao ar livre e picnics, ele é um item de moda popular na França e em outros países europeus. Divulgação
O chapéu cloche, um símbolo da moda dos anos 1920, é feito de feltro ou tecido e tem uma forma arredondada que se ajusta à cabeça. Usado principalmente por mulheres, ele é ideal para eventos formais e do dia a dia em climas mais frios. Flickr A MODISTA e domínio Público
O ushanka é um chapéu russo feito de pele ou feltro, caracterizado por suas orelhas que podem ser abaixadas. Ele é usado para se proteger do frio extremo, sendo popular durante o inverno na Rússia e em países com climas rigorosos. Divulgação
O sombrero mexicano é um chapéu de palha com uma aba larga, projetado para proteger do sol intenso. Ele é um símbolo da cultura mexicana e frequentemente usado durante festivais e celebrações tradicionais AlejandroLinaresGarcia/Wikimédia Commons
O chapéu de feltro, ou trilby, é uma variante mais curta do fedora, também feito de feltro. Este chapéu é popular entre os jovens e usado em ambientes urbanos, proporcionando um toque de estilo casual. Divulgação
O top hat, ou chapéu alto, é feito de feltro ou seda e é um símbolo de classe e elegância. Tradicionalmente usado em eventos formais e cerimÎnias, ele é frequentemente associado a casamentos e festas de gala Divulgação
O chapéu de palha é um acessório leve e arejado, feito de fibras naturais. Usado amplamente em regiões tropicais e durante o verão, é um favorito em praias e festivais ao ar livre. Imagem Freepik
O boonie hat é um chapéu de lona com aba larga, projetado para proteção contra o sol e a chuva. Comumente utilizado por militares e aventureiros, ele é popular em ambientes tropicais e durante atividades ao ar livre. flickr Recon Reviews
O chapéu de cowboy, ou Stetson, é geralmente feito de feltro ou palha e é um ícone da cultura do Oeste americano. Este chapéu é frequentemente usado por fazendeiros e vaqueiros, além de ser popular em rodeios e eventos ao ar livre Imagem Freepik
O fedora é um chapéu de feltro que ganhou popularidade no século 20, especialmente entre homens. Ele é versátil, usado em ambientes informais e formais, sendo um símbolo de estilo e sofisticação em várias partes do mundo - Reprodução de vídeo do Clip Smooth Criminal
O chapéu Panamá é um clássico feito de palha de toquillero, originário do Equador. Ele é leve e respirável, ideal para climas quentes, sendo frequentemente usado por turistas e moradores durante os meses ensolarados. Divulgação
O uso de chapéus remonta à Antiguidade, havendo registros em várias culturas. Ao longo da história, diferentes estilos de chapéus surgiram e caíram em desuso, refletindo moda, hábitos regionais e clima. Veja alguns marcantes. Domínio Público/Autor desconhecido
As redes bombaram quando o chapéu 'da antipatia' impediu até mesmo que o marido lhe desse um beijo durante a cerimônia de posse. A tentativa de Trump se aproximando sem sucesso por causa do chapéu da mulher, e desistindo do beijo, sorrindo amarelo depois, correu as redes. Reprodução de vídeo
No dia da posse do presidente dos EUA Donald Trump, o look da primeira-dama Melania Trump chamou atenção por impedir que as pessoas vissem seus olhos. Analistas de moda avaliaram que a mensagem foi clara: não quer ver ninguém nem ser vista. Reprodução de vídeo

Apesar das críticas, Carolina Herrera tem histórico de vestir primeiras-damas dos EUA, como Jacqueline Onassis e Michelle Obama. 

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 O caso do vestido: era azul e preto ou branco e dourado?

  • A foto foi tirada por Cecilia Bleasdale, mãe da noiva Grace Johnston, na loja Cheshire Oaks, na Inglaterra, em 2015. Ela enviou a imagem para a filha, que percebeu o vestido como branco e dourado. Quando questionou o marido, ele viu azul e preto;
  • A imagem foi postada no Facebook e rapidamente se espalhou, gerando debates acalorados nas redes sociais. A hashtag #TheDress foi usada em milhões de postagens;
  • O vestido original da marca Roman Originals é azul com renda preta. A confusão surgiu devido à iluminação da foto e à percepção individual das cores;
  • A divergência na percepção das cores é atribuída a como o cérebro interpreta a luz e a cor. Fatores como iluminação, adaptação cromática e a maneira como os cones e bastonetes da retina processam a luz influenciam a percepção.
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