O elefante macho Jamba, de 29 anos, que morreu na tarde de quinta-feira (26/6) no Zoológico de Belo Horizonte, irá passar por taxidermia — processo popularmente conhecido como “empalhamento”. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (27/6) pela PUC Minas.

Conforme a instituição de ensino superior católica, após o procedimento, a intenção é que Jamba fique em exposição no Museu de Ciências Naturais da universidade. No entanto, a PUC não informou data ou prazo estimado para que isso aconteça.

O elefante “futuramente fará parte da exposição para a educação ambiental e letramento científico (o que inclui pesquisas)”, diz.

“Trata-se de uma parceria entre a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) e a Universidade, que recebe animais que morreram por causas naturais para estudos e integração à coleção científica do museu”, completa.

Atualmente, outros animais do Zoológico de Belo Horizonte integram o acervo do museu, como a rinoceronte branco Luna, que faleceu em outubro de 2023; o gorila Idi Amin; as girafas Ana Raio e Zola; entre outros.

A morte de Jamba

O elefante Jamba recebia cuidados intensivos de uma equipe da FPMZB devido a uma inflamação que prejudicava sua locomoção. Nas últimas três semanas, seu quadro clínico piorou, e ele começou a se movimentar com mais dificuldade. A causa da morte ainda será confirmada por meio da necropsia.

Jamba veio da Namíbia (Parque Nacional de Etosha) na África, em 1998, com aproximadamente dois anos de idade. 

Em 14 de outubro de 2021, também morreu a elefanta Beré, aos 46 anos. Ela era um dos animais mais velhos do local e foi vítima de uma infecção generalizada, resultante de infecções uterina e pulmonar. O animal estava em tratamento desde 5 de julho daquele ano.

Atualmente, apenas a elefanta Axé vive no local. Nascida no zoológico em 1987, ela foi o primeiro filhote de elefante africano nascido sob cuidados humanos na América Latina.

 
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