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Damião: ‘Vou trabalhar para mudar a história do Anel Rodoviário de BH’

Em entrevista ao 'Em Minas', da TV Alterosa, o prefeito de BH fala das obras que devem ser feitas na via para diminuir o impacto dos acidentes 

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Trabalhar, incansavelmente, para mudar a história do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Essa é a promessa do prefeito da capital, Álvaro Damião (União Brasil). Ele destaca obras que devem ser feitas na via para diminuir o impacto dos acidentes. 


O prefeito fala da interação com a população pelas redes sociais, da viagem a Israel, da greve dos servidores da educação,  de melhorias para o transporte público da capital, obras de infraestrutura, moradores em situação de rua, relação com a Câmara Municipal de BH, além de fazer um balanço de sua gestão e o que espera realizar até 2028.  


Confira a seguir os principais trechos da entrevista. O conteúdo também está disponível no canal do Portal Uai no YouTube.


O senhor é bastante ativo nas redes sociais. Acha que a rede social aproxima? É hoje uma ferramenta de comunicação, por exemplo, com o cidadão de Belo Horizonte? 


Ela aproxima, tem que ser respeitada. Mas, ao mesmo tempo também a rede social é um um local de ataques. As pessoas se escondem atrás do teclado para ofender o outro. Se sentem no direito de ofender as pessoas, de desabafar. Entra em um perfil de uma pessoa que nunca viu na vida, não sabe a história daquela pessoa, o que aquela pessoa criou. Qual a história ela construiu para chegar a ser profissional daquele time ou para chegar a ser cantor, para cantar para aquele público ou para chegar a ser político, para representar aquele município ou aquele estado. Essa é a parte ruim, mas a parte boa é muito melhor. É a aproximação com as pessoas. Eu nunca consegui mandar uma mensagem para o prefeito. Hoje não, eu respondo as pessoas. As pessoas conversam com o prefeito, devem conversar com o governador, com o presidente da República, com o cantor que ele tanto gosta, com o artista da televisão que tanto gosta. Antes a pessoa não tinha esse acesso. 


O senhor chegou a receber críticas durante a viagem a Israel. E foi surpreendido, inclusive, pela guerra de Israel e Irã naquele momento. As pessoas não entenderam o real motivo da sua viagem? 


A maioria entendeu sim. Tem três ou quatro que preferem ir para o ataque. Eu te falo porque saio nas ruas. Cheguei de Israel e fui recebido, no aeroporto, por familiares, amigos, belo-horizontinos que foram lá me abraçar. A gente valoriza demais o que tem de ruim na rede social. O que eu posso dizer é que fui convidado, assim como outros prefeitos, outros líderes de municípios do Brasil, para conhecer uma tecnologia urbana, não tecnologia de guerra. Sabia que boa parte das câmeras que se usa no Smart Sampa são israelenses? Então se eu posso comprar direto do fornecedor em Israel, por que vou comprar aqui no Brasil e pagar mais caro por isso? É isso que nós fomos conhecer lá. De que forma eles fazem, como fazem, por que o país é considerado tanto pela sua tecnologia. Eu não fui para um país em guerra, fui para um país reconhecido mundialmente pelas tecnologias que tem. Só que chegando lá, estava normal, do mesmo jeito que poderia ter chegado na Espanha, na Itália, em qualquer parte do mundo. Eu estava participando de feiras. Fui conhecer algumas cidades, entre elas Haifa, que foi atacada na guerra. Vimos essa cidade e três dias depois eu vi essa cidade destruída. No dia que começou a guerra, falaram para a gente: "Olha, vamos mostrar para vocês o bunker agora, de uma forma que ele pode ser usado a qualquer momento". Eu me assustei com aquilo. Poucas horas depois, veio o ataque de Israel ao Irã. Nós não sabíamos de nada. Muita gente perguntou: "Poxa, mas levaram vocês sabendo que ia ter guerra?" Não acredito que eles sabiam disso e levaram a gente para lá. Foi uma triste coincidência. A parte boa é que conseguimos voltar e poder contar essa história.


Para exemplificar essa costura sobre a busca pela tecnologia em segurança, o senhor esteve também em São Paulo. E o que o senhor viu em Israel e em São Paulo que pode ser usado aqui em Belo Horizonte no quesito segurança? 


A tecnologia facial. Hoje a câmera de segurança que se usa em São Paulo, que é uma câmera israelense, inclusive, é uma tecnologia facial. Consigo identificar uma pessoa em movimento. Até então, para você identificar uma pessoa, ela tem que estar parada olhando para a câmera. É igual a câmera do celular que vai te identificar para poder abrir o aplicativo. Essas câmeras conseguem identificar as pessoas andando. Mesmo a pessoa com o boné, tampando o rosto. Uma pessoa que está sendo procurada pela Justiça, mas que fez uma cirurgia plástica, ela (a câmera) consegue identificar pela íris dos olhos. Então, posso dar muito mais segurança para as pessoas na minha cidade, tirando das ruas pessoas que não merecem estar andando pelas ruas da cidade. Só que Israel entra no momento político do Brasil. Se você vai para Israel é do grupo A. Se não vai para Israel, é do grupo B. E quando eu for para a China no final do ano? Fui convidado para ir conhecer as câmeras lá e o sistema de ônibus dos chineses. Aí eu sou do grupo B? O que vão falar? E nesse jogo político, envolveram aqueles que estavam em Israel. Fomos lá fazer um trabalho, não conseguimos fazer 100% porque tivemos que voltar no meio, ele foi interrompido. 


Sobre o retorno para o Brasil, na chegada a Belo Horizonte havia um grupo de servidores que estava fazendo uma manifestação em busca de reajuste. Como foi para o prefeito lidar com essa greve dos servidores da educação? 


Com muita tranquilidade, como sempre fiz. Você tem que ser honesto com as pessoas. Alguém vai falar que o prefeito não dá um aumento porque ele não quer? Claro que não, todos nós queremos. Só que eu tenho que ter responsabilidade. Não só com esse servidores, como com todos os outros servidores da prefeitura. São 14 categorias. Com aquele mesmo índice (de reajuste), já havíamos negociado e fechado com 13 categorias. Era só isso que eu queria que a classe dos professores entendesse. Não é que a gente não está dando aumento porque não mereça ou esse prefeito é contra a educação. Claro que não. Eu sou oriundo de escola pública. Eu estudei no Flávio dos Santos, no Hugo Pinheiro. Escola estadual, escola municipal. Vamos valorizar e estamos valorizando. E mostramos isso através das negociações, tanto é que fechamos no mesmo índice.


Para fechar essa questão da viagem a Israel, o que mudou para o prefeito depois de ter sido surpreendido por esta guerra, na volta para casa? 


Tive duas oportunidades na vida que me tocaram muito. Essa de Israel, assim como a cobertura que fiz do voo da Chapecoense, que acabou caindo na Colômbia e 72 pessoas morreram. Eu fui para Chapecó, Santa Catarina, e fiz a cobertura daquele velório, no estádio na Arena Condá, com aqueles mais de 50 caixões enfileirados. Voltei de Chapecó outra pessoa. Valorizando ainda mais a vida, as pessoas que me cumprimentam, que gostam de mim. E de Israel não foi diferente. As pessoas perguntam se eu via o míssil. Via e ouvia. A gente via aquela bola vermelha de fogo passando. E são cenas que eu jamais vou esquecer. Ali eu pensava na minha filha, no meu filho, na minha família. E a vontade de acertar, hoje é muito maior. Se eu errar e vou errar, não sou perfeito, pode ter certeza absoluta que é tentando acertar para melhorar a vida das pessoas, principalmente das pessoas mais simples e daquelas que mais precisam. 


A pesquisa feita pela Opus e divulgada pelo Estado de Minas, na semana passada, mostra que a mobilidade urbana é o principal problema apontado pelos belo-horizontinos entrevistados. O que o senhor pode dizer sobre o transporte em Belo Horizonte, o que pode ser feito para melhorar a vida do cidadão que precisa ir e voltar para casa e conta com o transporte público? 


Sobre a pesquisa, primeiro queria agradecer porque temos 42% de aprovação, com três meses apenas no mandato de prefeito da cidade. Transporte público em Belo Horizonte é um problema antigo. Eu sou da capital, eu conheço o transporte público. Eu sou frequentador. Sei que o nosso transporte público precisa de melhorias, mas nossos ônibus são novos, de qualidade. Precisamos de mais ônibus, aumentar a grade de horários. Precisamos atender à noite, de um atendimento melhor no fim de semana. Mas não podemos generalizar e falar que o nosso transporte público é ruim. Ele é bom, falha em algumas coisas e é nisso que vamos entrar para poder consertar. Estamos conversando com o Setra (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte), faço reuniões. Quero melhorar o transporte público de Belo Horizonte ouvindo as pessoas. E uma das coisas que as pessoas mais reclamam é sobre horários. É o ônibus não passar, passar lotado. É essa grade de horários que estamos discutindo com o setor. Não existe a possibilidade de fazer transporte público em Belo Horizonte sem conversar com especialistas. Vamos reformular em breve, acredito que até o fim do ano vamos ter algumas gratas surpresas para o povo de Belo Horizonte em relação ao transporte público. Mas posso dizer que o que começou com Fuad, estamos continuando. O Tolerância Zero, por exemplo. A prefeitura está nas garagens todos os dias olhando os ônibus que saem. E aqueles que não tem condições de sair, não estão saindo. Pode passar um ou outro? Pode, porque é natural isso acontecer. São muitos os ônibus. Mas nós estamos atentos, vamos mudar a grade de horários, vamos atender de madrugada e no final de semana, como não vinha acontecendo.


A pesquisa Opus também mostrou que as obras são o principal marco positivo da sua gestão, segundo os entrevistados. Como o senhor vê isso? Que obras estão previstas para os próximos anos? 


Hoje não temos mais problemas de risco em encostas. São mais de 300 encostas em Belo Horizonte, todas protegidas. Não tivemos problemas com a chuva esse ano, como já tivemos em outras épocas. Tivemos pequenos alagamentos. Nada comparado com três, quatro anos atrás. Por causa das obras que estão sendo feitas, pelas contenções que estão sendo espalhadas por toda a cidade. Na Vilarinho, no Bairro Primeiro de Maio, na Região do Barreiro, na Avenida Teresa Cristina. Olha a realidade de quem mora na Teresa Cristina hoje com aquela de quem estava lá há 3 anos. Isso tudo está mudando e as pessoas estão vendo. Mas nós vamos continuar fazendo. Temos muitas outras por vir. Temos a trincheira da Avenida Cristiano Machado. As obras já começaram em frente à igreja católica, no final da Cristiano Machado, para quem vai para o Aeroporto de Confins, para a região de Lagoa Santa. Temos o Anel Rodoviário, que agora é nosso, é de Belo Horizonte. Temos obras para fazer ali. Vamos melhorar a vida das pessoas que passam pelo Anel Rodoviário. Vou trabalhar incansavelmente para mudar a história do Anel Rodoviário. 


Tem obras previstas para o Anel Rodoviário?


Tem. Vamos minimizar o impacto dos grandes acidentes que acontecem no Anel Rodoviário. Diminuímos a velocidade na Via Expressa para minimizar o impacto dos acidentes. Tenho que pensar no fluxo de carros, mas também na pessoa que atravessa.


O senhor visitou na semana passada as obras da Casa da Mulher Brasileira. O que pode falar sobre esse projeto?

A Casa da Mulher Brasileira foi abraçada pela Prefeitura de Belo Horizonte, mas é um projeto do governo federal e aqui em Belo Horizonte arcamos com R$ 6 milhões dos R$ 16 milhões que foram colocados ali para poder construir. Depois, obviamente, é a Prefeitura de Belo Horizonte que vai cuidar, toda a estrutura será feita por nós. Infelizmente é uma realidade, não precisava nem de construir um local desse porque mulher não tem que ser agredida. Não tem que ser vítima de violência. Mas é uma realidade. Tenho que melhorar a vida dessas pessoas que são agredidas pelo companheiro em casa. Com a Casa da Mulher Brasileira, ela vai lá contar a história uma vez só e será encaminhada para tudo que tiver de ser encaminhada ali dentro. Inclusive tem espaço lá para o agressor. Uma cela. Para aquele que gosta de agredir mulher. 


Ainda sobre mobilidade, a faixa exclusiva para motocicletas é um projeto? 


É realidade. Vai ser implantada a partir de agora. A primeira vai ser justamente na Via Expressa. A gente já inaugura nos próximos dias, no próximo mês. 


Sobre moradores em situação de rua, é uma realidade que Belo Horizonte enfrenta. A prefeitura prepara alguma ação ou programa para oferecer moradia a essas pessoas? Como resolver o problema?


Morador de rua não é problema. O problema é morar na rua. Tenho que cuidar dele como cuido de qualquer outra pessoa na cidade. Tenho que oferecer as condições para ele sair dali. Estamos fazendo um projeto. Primeiro é ter o número real. É saber que número é esse e como trabalhar esse número. E não é um problema da prefeitura, ela vai participar da solução junto com o Ministério Público, com o Tribunal de Justiça, com associações, ouvindo essas pessoas, entendendo porque elas estão ali e oferecendo um lugar melhor para elas irem, mostrar que ali não é o lugar. Estamos fazendo um estudo, mas enquanto isso estamos atuando, mas dentro de um planejamento. 


Como é a relação do senhor, hoje, com a Câmara Municipal de Belo Horizonte? 


Tranquila demais porque só estou fazendo o que tenho que fazer. Estou mostrando para a cidade de Belo Horizonte, com muita transparência e, consequentemente, para os vereadores e vereadoras de Belo Horizonte, que estou ali para trabalhar. E que quero o mesmo que eles querem. Fomos eleitos para quê? Eu fui eleito vice-prefeito, Fuad foi eleito prefeito, os 41 vereadores foram eleitos para quê? Para melhorar a vida das pessoas que moram no município ou que passam pelo município de Belo Horizonte. Então, nosso pensamento tem que ser o mesmo. Não estou aqui para participar de situações negativas que vão prejudicar um vereador. Isso ficou bem claro para todos eles. Temos que trabalhar juntos para melhorar a vida (da população). Todos os projetos, sem exceção, que serão enviados para a Câmara de Vereadores são para melhorar a vida do povo de Belo Horizonte. Não vai haver nenhum projeto pessoal lá. Não vou mandar nenhum projeto para resolver problema meu, de grupo A ou B. Vou mandar projetos para resolver problemas da cidade. Acredito que a maioria queira resolver os problemas de Belo Horizonte. Criou-se muito isso por causa da eleição para presidência da Casa. Juliano é meu amigo, converso muito com Juliano. Mostrei claramente isso na minha saída do país, para ele poder assumir. É direito dele. Ele foi eleito presidente da Casa, ele é o meu vice. Temos que entender que processo político é processo político. Ele vem, chegou, passou e vai embora. E você vai ficar vivendo esse processo? Não, tem que viver o que aquele processo vai te oferecer a partir de agora. E é isso que estamos fazendo. 


Seu mandato vai até 2028, como o senhor enxerga Belo Horizonte nos próximos anos? 


Quero uma cidade mais segura, mais limpa, mais organizada, mais moderna, com visão de futuro. Obras pela cidade, no transporte, melhorar a vida das pessoas, fazer com elas possam ficar mais tempo dentro de casa, chegar mais cedo em casa, sair um pouquinho mais tarde de casa para chegar no trabalho. Ficar um pouco mais com o filho, colocar o filho na escola pública do meu município, cuidar do professor que dá aula para essa criança. Cuidar das pessoas que dependem do sistema de saúde do município. 


Qual o balanço o senhor faz desses 100 dias à frente da prefeitura?


Primeiro o grande desafio é a filosofia de trabalho. É mostrar para as pessoas que você tem a sua filosofia, não é que eu quero mudar a prefeitura. Respeito todos os outros prefeitos que passaram pela cidade. Não sou melhor, nem sou pior do que ninguém. É uma nova visão. A minha filosofia é destravar a cidade. Porque eu sinto que ela estava travada. Moro aqui, converso com um dono de bar, que reclama comigo que não pode colocar uma mesa na calçada, que não tem ônibus de noite e, por isso, tem que fechar a cozinha mais cedo. É comigo que o rapaz reclama que o alvará dele não sai e que a padaria já era para ter sido inaugurada há mais de 2 meses e até hoje não foi. São essas coisas que estou destravando. Para a cidade poder crescer. Nasci no Bairro Concórdia que fica a 15 minutos a pé do coração da cidade, que é a Praça Sete. Sabe quantos prédios tem no bairro onde nasci? Nenhum. Porque a construção não permite. Os lotes lá são de família porque não tem para quem vender. Quem é que vai comprar um lote se não pode construir um prédio ali? Quero colocar as pessoas mais próximas da cidade e, para isso, tenho que verticalizar parte da cidade. Trabalhei no Bairro Lagoinha minha vida toda. Ele está no centro. Tenho que verticalizar parte do Lagoinha, tenho que fazer com que o Barro Preto seja extensão do Santo Agostinho. Lourdes, Santo Agostinho e Barro Preto, os três no mesmo nível. Para as pessoas morarem mais no Barro Preto, no Concórdia, no Lagoinha, ficarem mais próximos do Centro, mais próximos do metrô. Aí vou diminuir o número de pessoas que utilizam o carro para ir trabalhar, para ir ao Centro. Vou fazer as pessoas voltarem para o Centro e volto para a segurança no Centro, a iluminá-lo. Tenho que ter mais prédios residenciais no centro da minha cidade para poder iluminar minha cidade.

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Em relação ao transporte público, o contrato de concessão com as atuais empresas de ônibus vence em 2028, ainda durante sua gestão. Ao mesmo tempo, a Câmara Municipal avança na discussão da tarifa zero. O senhor acredita ser possível adotar a tarifa zero em BH?


O que não foi falado até agora é como viabilizar a tarifa zero. É a vontade de todo mundo. Mas quem vai pagar essa conta? Essa é a grande dificuldade. Até hoje não conseguiram responder a pergunta. Quando tentam responder falam que quem vai pagar é o empresário que tem 10 funcionários. Mas se eu jogar isso nas costas desse empresário, ele vai manter o CNPJ dele em BH por que? Os empresários de ônibus vão oferecer transporte de graça? Não vão. O transporte público custa, aproximadamente, R$ 3 bilhões por ano. A prefeitura já investe R$ 700 milhões por ano, com o subsídio. É triste ver que as pessoas estão politizando o que é de sensibilidade do povo. Nós, inclusive, estamos buscando essas respostas. Já sentamos com o Setra para falar sobre esse assunto. Para o dono da linha de ônibus, tanto faz quem vai pagar. Por enquanto, não tem resposta. Se alguém me apresentar e eu entender que é viável, eu quero, o vereador quer, todo mundo quer. Se o ônibus for de graça, o número de usuários vai aumentar. Quantos ônibus a mais vou precisar, quantas linhas a mais serão necessárias para atender a todas essas pessoas? Todo mundo quer, mas por enquanto, só se for doação das empresas de ônibus e acredito que eles não vão fazer.     

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