LUTO

Colégio publica nova homenagem para professora morta pelo filho em BH

No vídeo, Soraya Tatiana Bonfim França aparece ao lado de alunos. Na última sexta-feira (25/7), Matteos França, filho da professora, confessou o crime

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O Colégio Santa Marcelina, localizado na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, publicou em suas redes sociais uma nova homenagem à Soraya Tatiana Bomfim França, professora da instituição, de 56 anos, que foi morta no último dia 20. O filho dela, Matteos França Campos, de 32, confessou o crime à polícia

O vídeo, compartilhado na última segunda-feira (28/7), mostra a professora de história ao lado de alunos e outros profissionais do colégio. Na publicação, a instituição de ensino lamenta sua morte. “Mesmo em meio à saudade, seguimos firmes na missão em que ela tanto acreditava: educar com valores, formar corações e transformar vidas. Seu legado continuará florescendo em nossos corredores, em nossas salas e, principalmente, na vida de cada estudante que por aqui passar”, diz um trecho da homenagem. 

Até a publicação desta reportagem, o vídeo acumulava mais de 17 mil curtidas, além de mil comentários. “Obrigada, Tati, pelo imenso privilégio da tua amizade. Você foi luz na vida de todos nós - espalhou amor, cultivou alegria e sempre acreditou no melhor de cada pessoa. Sua presença deixará saudades eternas. Descanse em paz”, comentou um usuário. 

Relembre o caso 

Soraya Tatiana Bonfim França foi encontrada morta no último domingo (20/7) embaixo de um viaduto no Bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

A professora de história dava aulas no Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luiz, e estava desaparecida desde o dia 18. O filho, Matteos, e o ex-marido de Soraya procuraram a PMMG na noite de sábado (19), depois da família ficar 24 horas sem notícias sobre seu paradeiro. 

Ainda no sábado, para a polícia, Matteos disse que a família não tinha ideia do que poderia ter acontecido com a mulher. Ele teria sido a última pessoa a vê-la, ainda na noite de sexta-feira (18/7), quando saía para uma viagem para a Serra do Cipó, distrito de Santana do Riacho, na Região Central do estado.

Os policiais chegaram ao local onde o corpo estava, no domingo (20/7), após uma denúncia anônima. Encontraram a professora coberta por um lençol. Soraya Tatiana vestia uma roupa cinza, mas apenas a parte superior foi encontrada. Ela estava seminua, com a parte de cima do vestido, e apresentava marcas de queimaduras na parte interna das coxas, além de manchas de sangue nas partes íntimas. No local, estavam também os óculos da historiadora.

Em coletiva, a PCMG informou que Matteos confessou o crime e disse ter agido sozinho. Naquela sexta, a professora e o filho discutiram dentro do apartamento onde moravam, no Bairro Santa Amélia, e, quando as discussões avançaram, ele enforcou a mãe. 

Após a morte de Soraya, o filho disse que saiu de casa com o corpo no porta-malas do carro da mãe. Ainda na sexta, ele foi até o local dos fatos, no Bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana, e deixou o corpo embaixo de um viaduto.

Nessa segunda-feira (28/7), Matteos afirmou ter sofrido ameaças de morte no Ceresp Gameleira, onde estava detido desde a última sexta-feira (25/7). O advogado, defensor do suspeito, confirmou as ameaças e firmou um pedido de transferência para outra unidade prisional. 

Durante a tarde do último dia 28, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), informou que Matteos foi transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. De acordo com a Sejusp, o preso permanece à disposição da Justiça.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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