EMERGÊNCIA SANITÁRIA

MG: Esmeraldas registra caso de gripe aviária em galinha doméstica

Caso isolado foi identificado em ave doméstica; equipes monitoram a região e adotam medidas sanitárias para evitar disseminação do vírus

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Minas Gerais confirmou um novo caso de gripe aviária em seu território. A infecção foi registrada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no dia 26 de julho, em uma galinha de criação doméstica, sem fins comerciais, no município de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a pasta, este é o único foco ativo da doença no estado e no Brasil no momento.

De acordo com a  prefeitura da cidade, equipes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) atuam na região desde a confirmação, em parceria com a administração municipal, para monitorar a área afetada e aplicar as medidas sanitárias preventivas, conforme os protocolos dos órgãos de vigilância animal e saúde pública.

O Brasil se declarou livre da gripe aviária em granjas comerciais no dia 18 de julho, após 28 dias sem novos registros desse tipo. O único foco do vírus em aves comerciais no país foi registrado em maio deste ano em uma granja no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Foi a primeira vez que a doença foi identificada nesse tipo de produção no Brasil.

Em Mateus Leme, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram identificados três casos de gripe aviária em uma propriedade particular. No dia 16 de maio, dois gansos e um cisne negro foram encontrados mortos e posteriormente testados, com resultado positivo para o vírus.

Transmissão

O vírus H5N1, causador da gripe aviária, não é transmitido pelo consumo de carne de aves ou ovos. No entanto, pode infectar pessoas que tenham contato direto e desprotegido com animais contaminados. A transmissão entre aves ocorre por meio de saliva, secreções e fezes. Em humanos, o contágio pode acontecer ao inalar partículas contaminadas ou ao tocar olhos, boca ou nariz após contato com superfícies infectadas.

A gripe aviária é considerada uma emergência sanitária grave e mobiliza autoridades dos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. O uso de equipamentos de proteção individual como luvas, máscaras, respiradores e óculos é fundamental para prevenir o contágio entre pessoas que manipulam aves suspeitas ou contaminadas.

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A variante H5N1 é altamente patogênica. Embora infecções humanas sejam raras, os casos registrados no mundo geralmente envolvem contato direto com aves doentes, especialmente em locais onde não há medidas de biossegurança adequadas.

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