O homem de 35 anos, preso depois de tentar estuprar e espancar a própria mãe, de 59, no Bairro Retiro, em Contagem, na Grande BH, foi indiciado nesta quinta-feira (10/7) pela Polícia Civil. 

O crime aconteceu na madrugada de 11 de junho. A Polícia Militar foi acionada às 3h. Logo após chegarem ao endereço, os militares ouviram a mulher gritando por socorro e a encontraram com o rosto desfigurado.

Conforme o boletim de ocorrência, ela estava com os dentes quebrados, vomitava sangue e disse que conseguiu se salvar depois de fingir estar morta. 

De acordo com a Polícia Civil, o homem teve a prisão em flagrante ratificada na delegacia — já convertida em preventiva — e a investigação foi concluída pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Contagem.

No inquérito foram ouvidos os policiais militares que efetuaram a prisão e a vítima. O filho dela optou por permanecer em silêncio, informou a PCMG. No entanto, quando ouvido pela Polícia Militar, ele justificou a agressão brutal alegando um surto devido ao uso de cocaína.

Segundo a delegada Teresa Damasceno, responsável pela investigação, a mulher relatou que acordou de madrugada com o filho no quarto dela, quando ele acendeu uma luz forte de celular e passou a abrir as portas do guarda-roupa.

“Ela notou que ele estava muito drogado, ofegante e com os olhos arregalados. Diante disso, pegou suas coisas para sair do local, mas o investigado passou a agredi-la, puxando-a pelos cabelos, enforcando-a e dizendo que a mataria. Em seguida, o investigado tentou tirar a calça da vítima e passar as mãos nas partes íntimas dela”, explicou.

Ainda de acordo com o depoimento, o homem deu vários socos e chutes na mãe, sem a reconhecer. “Ele ainda tentou sufocá-la com um gel de arnica, tapando o nariz da vítima, e cessou as agressões quando a mulher fingiu estar morta”, completou a delegada.

A vítima foi submetida a uma cirurgia no Hospital Municipal de Contagem em decorrência de fraturas no rosto, ficando internada por dez dias.

Segundo a vítima, em outra ocasião, o filho já havia feito ameaças portando uma faca e uma tesoura. Ele não possui doenças mentais, afirmou a mãe. 

Com a conclusão da investigação, o inquérito foi remetido ao Ministério Público visando ao oferecimento de denúncia à Justiça. 

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