Um porteiro de 37 anos foi preso nessa segunda-feira (14/7) em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeito de estuprar duas vezes uma aluna de 9 anos na Escola Municipal Aparecida do Socorro Chaves.

O crime ocorreu por volta das 16h. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), depois que uma colega derramou água na sala de aula, a criança saiu para pedir um pano de chão as funcionárias da limpeza. 

De acordo com o boletim de ocorrência, ela se dirigiu a uma área externa da escola, mas não encontrou as funcionárias. Neste momento, o porteiro, que trabalha na escola há cerca de um ano e meio, de maneira terceirizada, ofereceu ajuda e levou a menina para um cômodo.

A criança contou aos militares que o homem teria pedido a ela para se abaixar e pegar uma tampa no chão e, neste momento, "ele a segurou pela cintura e encostou o órgão genital em suas nádegas". 

Ele negou as acusações

A criança relatou a situação à professora, que imediatamente procurou o porteiro, mas ele negou as acusações. Disse que teria apenas encostado nas costas da vítima. Após ser confrontado, o homem saiu da escola e os militares foram acionados.

No local, imagens de segurança mostram o porteiro entrando com a criança duas vezes no cômodo. A vítima relatou a mesma versão para os militares e para a família, dizendo que foi ao local para pegar e para devolver o pano e que nas duas ocasiões o suspeito se comportou da mesma maneira.

Os militares localizaram o homem, que confirmou ter ficado sozinho com a criança, mas para os policiais disse que apenas "segurou em sua cintura".

Para a PMMG, a professora e algumas outras funcionárias da escola alegaram que, anteriormente, o porteiro já participou de uma reunião com a diretora da escola a respeito de seus comportamentos "prepotentes e machistas". 

O que diz a Prefeitura de Esmeraldas

A reportagem procurou a Prefeitura do município que declarou em nota que, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e da Juventude, tomou conhecimento dos fatos ocorridos nas dependências da Escola Municipal Aparecida do Socorro Chaves e adotou imediatamente todas as providências cabíveis.

O Executivo Municipal declarou que a empresa responsável pela prestação de serviços terceirizados do profissional foi formalmente notificada. A Administração Pública Municipal também afirma que esta prestando todo o suporte necessário à vítima e a seus familiares, inclusive com atendimento médico e psicológico especializado", diz em nota.

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Por fim, a Secretaria Municipal afirmou que está colaborando com as investigações em andamento e reforçou que não tolera qualquer forma de violência, violação de direitos ou conduta incompatível com a dignidade das crianças e adolescentes no ambiente escolar.

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