Um dos integrantes do grupo criminoso que, em agosto de 2020, cometeu uma série de assassinatos conhecida como "Chacina de Itabirito" foi condenado a mais de 125 anos de prisão. Ele recebeu a sentença pelos homicídios de cinco pessoas, pela tentativa de homicídio contra quatro vítimas, por associação criminosa e por ameaçar outras sete pessoas.

Todas as acusações pelas quais o homem foi considerado culpado são fruto de denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Ele foi julgado no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, nesta terça-feira (22/7), e cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.

Apesar de todos os crimes terem sido cometidos em Itabirito, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o júri foi realizado na capital mineira devido à repercussão do caso. Outras quatro pessoas já haviam sido condenadas, em processos desmembrados. Elas receberam penas que variam de 46 anos e 6 meses a 1 ano e 5 meses de prisão. Um sexto integrante do grupo ainda aguarda julgamento.

Relembre o caso

De acordo com a denúncia, a motivação dos crimes foi uma disputa pelo controle do tráfico de drogas nos bairros Padre Adelmo e Vila José Lopes, em Itabirito. Em agosto de 2020, o grupo passou a constranger e a forçar as vítimas a entregar um ponto de drogas que pertencia a membros de uma mesma família.

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A ação criminosa resultou na morte de cinco pessoas e em lesões corporais graves e leves em outras vítimas, por erro de execução. Porém, o grupo conseguiu dominar o ponto de drogas e, mesmo após os crimes, continuou fazendo graves ameaças aos rivais.

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