Campanha conscientiza sobre agressões 'invisíveis' à mulher
Ação tem objetivo de orientar sobre atos de violência psicológica, moral, patrimonial e sexual
compartilhe
Siga noCom a mensagem "nem toda violência deixa marcas visíveis, mas toda violência machuca", a campanha "A violência que os olhos não veem", contra agressões à mulher, foi iniciada nesta segunda-feira (04/08) pelo Governo do Estado, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A iniciativa, lançada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, integra as ações do Agosto Lilás.
- Homem que matou mulher em São Gonçalo do Pará já foi para o presídio
- Mulher é morta com tiros no rosto e ex violento e ciumento está sumido
- Homem espanca a companheira até a morte, toma veneno e se entrega
O objetivo da campanha é dar voz a vítimas de agressões silenciosas, como violências psicológica, moral, patrimonial e sexual. Idealizada pelo MPMG, a ação é executada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Políticas para Mulheres (Subpdm).
Leia Mais
A campanha "a violência que os olhos não veem" estimula as vítimas a buscarem apoio nos canais oficiais de atendimento, como o Disque 181 e o Disque 127. Além disso, reforça as orientações sobre serviços públicos de acolhimento, como os Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cream), de Assistência Social (CRAS) e de Atendimento Especializado (Creas).
Estratégias
De acordo com o governo de Minas Gerais, a estratégia de comunicação prevê a utilização de cartazes, folders, vídeos e publicações digitais. A campanha utiliza metáforas visuais, como o iceberg da violência de gênero e a fogueira da violência, que representam as dimensões visíveis e ocultas das agressões.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Os cartazes serão distribuídos ao longo do segundo semestre para municípios e promotorias. O objetivo é que essa comunicação impacte diretamente mulheres que usam os serviços públicos dos Sistemas Único de Assistência Social (Suas) e de Saúde (SUS), além de profissionais dessas áreas e a população em geral.