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23º Festival Mundial de Circo ocupa espaços de BH com programação circense

Evento reúne artistas nacionais e internacionais em espetáculos, oficinas, filmes e vivências até domingo (17/8)

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O 23º Festival Mundial de Circo, primeiro evento internacional da América Latina dedicado exclusivamente à arte circense, ocupa diversos espaços de Belo Horizonte na tarde e noite deste sábado (16/8). A programação gratuita, que se encerra neste domingo (17/8), inclui espetáculos para crianças e famílias, oficinas, mostra de filmes, exposição, desfile, vivências circenses e feira de gastronomia e produtos ligados ao universo do circo.

Entre as principais atividades está a “Cidade do Circo”, montada na Funarte neste fim de semana. O espaço concentra apresentações para crianças e famílias, além de oficinas, vivências e feira temática. “A Funarte é quase que o coração do festival. Foi onde iniciamos, com a proposta de ser um espaço totalmente ambientado com a estética circense, com lona, picadeiro, para que o público fosse imerso no universo do circo. Foi assim que surgiu a Cidade do Circo, que nos acompanha em quase todas as edições”, destaca Fernanda Vidigal, uma das coordenadoras do festival. 

A programação, que começou no último sábado (9/8), conta com a presença de artistas brasileiros e estrangeiros. Entre os destaques, estão:

  • A palhaça Maku Fanchulini, com o espetáculo "Metro e Meio"
  • A brasileira Iara Gueller, com "99 cm" 
  • A companhia argentina Fanfarria Ambulante, com "A Fabulosa Travessia"

A programação de espetáculos traz ainda "Concerto em Ri Maior", da Cia. Dos Palhaços; "Fragmentos em Cena", da Artinerant’s; "Hier Arrive Bientôt", da Cia Atonita; e "Travessia", da Fanfarria Ambulante.

No domingo (17/8), a “Cidade do Circo” será palco do "Picadeiro Minas", conduzido pelo Grupo Trampulim. A atração reúne palhaços, músicos excêntricos, mágicos, artistas nacionais e internacionais, e até uma ursa do Circo Polar Ártico, em uma apresentação coletiva que combina humor, música e interação com o público.

23º Edição 

Realizado com recursos das Leis de Incentivo à Cultura e apoio de patrocinadores, o festival chega à sua 23ª edição mantendo o compromisso de difundir o circo como arte popular acessível a diferentes públicos. Segundo Fernanda Vidigal, após anos de dificuldade de captação de recursos, o evento deste ano simboliza um momento de consolidação. “O público está recebendo bem e ocupando os espaços. O festival busca formar público e ocupar a cidade. O circo é uma arte que resiste e se renova”, afirma.

Sobre preconceitos, Fernanda destaca que o circo costuma ser marginalizado politicamente, mas não socialmente. “Não conheço ninguém que odeie o circo. Ele tem esse poder de alcançar diferentes públicos e muitas pessoas carregam histórias ligadas a essa arte, seja a avó que fugiu com o circo ou o adulto que assistiu a um espetáculo na infância. O circo está no coração das pessoas. Quando não é uma grande produção, é um circo de família, em que o filho se apresenta, o pai dirige e o avô também já foi artista”, afirma.

Cinema circense

A mostra de cinema “Cine Circo” exibe produções voltadas para crianças e adultos, incluindo o documentário "Minha avó era palhaço", sobre Maria Eliza Alves dos Reis, a primeira palhaça negra do Brasil.

Um dos destaques da programação é o desfile/instalação da marca mineira NotEqual, criada pelo estilista Fábio Costa. Apresentada neste sábado na Funarte MG, a coleção "Cheia Full" tem como referência a estética e a simbologia do circo, explorando o exagero das formas, a teatralidade e a força do espetáculo como linguagem de resistência criativa. Inspirada pelo grotesco popular, a proposta transita entre a fantasia e a crítica, prestando homenagem a Benjamim de Oliveira, figura central do circo e do teatro negro no Brasil no início do século XX.

Outras atividades se espalham por espaços como o Galpão Cine Horto, Teatro Sesiminas, Teatro Marília, Sesc Palladium e praças da cidade, como a Praça da Liberdade e o Parque Municipal. Algumas apresentações têm ingressos a R$ 20 (meia-entrada), disponíveis no Sympla, mas a maior parte da programação é gratuita.

Para quem ainda não participou, Fernanda Vidigal faz um convite: “A Cidade do Circo fica aberta amanhã das 10h às 21h, com uma programação variada para crianças, adolescentes e adultos. É uma oportunidade de vivenciar o universo circense com oficinas, espetáculos, mostras, gastronomia temática e artesanato”.

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