CASO LAUDEMIR

Delegada esposa de assassino confesso de gari é substituída em comitê

Ato publicado nesta quinta-feira (28) informa a substituição de Ana Paula Lamego Balbino no Comitê de Ética em Pesquisa da Academia da Polícia Civil

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A delegada Ana Paula Lamego Balbino, esposa do autor confesso da morte do gari Laudemir Fernandes, foi substituída no Comitê de Ética em Pesquisa da Academia da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quinta-feira (28/8), em meio a um afastamento da servidora por licença médica.

Conforme o ato, assinado pela delegada-geral da Polícia Civil Yukari Miyata, Ana Paula foi substituída por uma professora. A publicação não deixa claro se a mudança é definitiva.

Ana Paula foi nomeada membro titular do Comitê em 23 de agosto de 2024, quando o grupo foi criado com a finalidade de “desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servidores da PCMG”, além de defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

A delegada já havia sido afastada da Polícia Civil, conforme publicação no DOE do fim de semana. Ela recebeu uma licença de 60 dias das funções para tratamento de saúde no Hospital da Polícia Civil, com início em 13 de agosto. O afastamento pode ter o prazo de dois meses prorrogado, conforme avaliação médica.

Antes do afastamento, Ana Paula estava lotada na Casa da Mulher Mineira, e ocupava o cargo de chefia da Delegacia de Combate à Violência Doméstica, em Nova Lima. A unidade foi inaugurada em 2022 para o atendimento de mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Ana também é autora de livros sobre violência doméstica e políticas públicas de enfrentamento e já participou de grupos de trabalho relacionados à prevenção e combate à violência contra mulheres.

A oficialização dos afastamentos se dão em meio à investigação do assassinato de Laudemir de Souza Fernandes, gari de 44 anos morto com um tiro durante trabalho no bairro Vista Alegre, na Região Oeste de Belo Horizonte, em 11 de agosto. O marido dela, Renê da Silva Nogueira Junior, está preso preventivamente na penitenciária de Caeté, na Grande BH, e confessou ter usado a arma particular da esposa sem o conhecimento dela, mas alegou que a morte teria sido um suposto "acidente".

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A arma de uso particular da delegada foi incluída no inquérito criminal que está em andamento na delegacia de homicídios da PCMG. O inquérito deve ser concluído em meados de setembro.

A corporação foi procurada para esclarecimentos e a reportagem aguarda retorno.

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