LUTO

'O que vai ser de mim?', questiona mãe de menino que morreu em UPA

Nicolas Gabriel Brito Figueiredo, de apenas seis anos, morreu na quinta-feira (28/8), depois de passar mal, após ser atendido num UPA em Santa Luzia

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Foi sepultado o corpo do menino Nicolas Gabriel Brito Figueiredo, no início da tarde desta sexta-feira (29/8), no Cemitério do Carmo, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nicolas, de apenas 6 anos, morreu na quinta-feira (28/8), depois de passar mal ao sair de um atendimento na UPA daquela cidade.

O velório, realizado também no Cemitério do Carmo, teve cenas comoventes. Thaís, a mãe - Nicolas morreu nos seus braços -, não parava de chorar e de gritar: "Nico, Nico... O que vai ser de mim, meu Deus? Vem cá Nico. Pro meu colo, Nico."

Amparada por parentes e amigos, ela foi levada para fora do velório. Chorava de soluçar. Perdeu as forças. Desmaiou. Foi socorrida e, ao recobrar as forças, foi levada de volta para ficar ao lado do caixão.

Mais cedo, a avó, Shirley Cristina Maciel, passou mal. Chegou a desmaiar. Foi preciso ser socorrida pelo SAMU, que a levou a mesma que atendera o neto falecido, na véspera. Saiu do cemitério às 8h30 e retornou às 11h. Em tempo de dar adeus ao neto querido, "alegria da casa", como ela mesmo disse.

No pequeno caixão, várias bandeiras do Cruzeiro. Uma torcida organizada celeste, de Santa Luzia, compareceu para a despedida e uma última homenagem ao pequeno Nicolas.

Um primo de seu pai, Wesley Vinícius Figueiredo, conta que a festa de aniversário de Nicolas, que seria no próximo domingo, estava pronta. O bolo, um escudo do Cruzeiro.

"Ele brincava com uma tia, dizendo que mesmo sendo atleticana, ela teria de comer o bolo do seu aniversário, do Cruzeiro", conta Wesley.

E lembra que o velório e sepultamento foi todo em homenagem a Nicolas, cruzeirense doente: "por isso estamos todos com a camisa do Cruzeiro. Até o pai dele, Wallisson, está vestido com uma camisa do time do coração do filho", diz Wesley.

Providências

A família de Nicolas ainda não entrou com uma representação policial contra a Upa.

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"Nós vamos esperar a conclusão dos exames do IML. Antes disso, não podemos fazer nada", diz Wesley.

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