Três ex-diretoras de escolas da rede municipal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foram responsabilizadas pelo sumiço de 22 tablets que foram disponibilizados para cada instituição durante a gestão delas. As decisões foram publicadas no Diário Oficial do município nesta terça-feira (19/8).

Segundo a Corregedoria-Geral de Uberlândia, as apurações concluíram que houve negligência na guarda e no controle dos equipamentos públicos.

Conforme o órgão, as servidoras, em seus depoimentos, não souberam informar de forma precisa e documental, os responsáveis pelo recebimento, empréstimo ou uso dos equipamentos. 

 

Além disso, não apresentaram qualquer comprovação de que houve conferência patrimonial formal por ocasião da transição de direção.

"Essa conduta revela a ausência de procedimentos mínimos de controle e fiscalização de patrimônio público, incompatível com o dever funcional de zelo, cuidado e diligência na gestão de bens sob sua custódia", disse a Corregedoria.

Os casos envolvem a Escola Municipal Hilda Leão Carneiro, Escola Municipal Professora Carlota de Andrade Marquez e Escola Municipal do bairro Shopping Park, sendo a última responsável pelo desaparecimento de 17 tablets. Já as outras unidades escolares foram responsáveis pelo sumiço de três e dois eletrônicos, respectivamente.

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As três servidoras foram consideradas responsáveis por não cumprir o dever de zelar pelos bens públicos e, por isso, terão que ressarcir os danos causados ao patrimônio municipal.

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