MINAS GERAIS

R$ 2 milhões: cuidadoras são indiciadas por furtar idoso à beira da morte

Auditor fiscal aposentado de 62 anos, que morreu em julho deste ano em Juiz de Fora, tinha mal de Parkinson, era alcoólatra e apresentava problemas psíquicos

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Quatro cuidadoras suspeitas de furtar cerca de R$ 2 milhões de um auditor fiscal aposentado em Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata, foram indiciadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). 

A vítima, de 62 anos, estava gravemente debilitada, sofria de mal de Parkinson, era alcoólatra e apresentava problemas psíquicos, necessitando de cuidados diários. Os indiciamentos foram encaminhados à Justiça na última sexta-feira (29/8).

Os furtos aconteceram ao longo de quatro anos, e a investigação teve início após uma sobrinha do idoso, representante legal dele, descobrir as transferências indevidas. O caso foi denunciado na delegacia em 7 de julho deste ano, três dias após a morte da vítima devido a uma infecção generalizada.

“A conta dele ficou praticamente zerada. A sobrinha só descobriu isso porque o idoso precisou ser internado, sendo levado para um hospital da rede privada. No entanto, em decorrência da falta de pagamento do plano de saúde, que acabou cancelado, ele foi transferido para a rede pública, onde morreu”, explicou ao Estado de Minas o delegado Rodolfo Rolli.

A PCMG relatou ainda no documento encaminhado para a Justiça que as mulheres mantinham a vítima em condições insalubres e sem alimentação adequada. Além dos crimes de estelionato e associação criminosa, elas irão responder por maus-tratos.

Inicialmente, três mulheres eram investigadas, e a Polícia Civil estimava um prejuízo de R$ 1,5 milhão. Com as apurações, os investigadores identificaram uma quarta cuidadora, e o valor estimado do furto foi atualizado para R$ 2 milhões.

“Ainda não sabemos como elas conseguiram ter acesso à senha bancária da vítima. É algo que ainda estamos apurando. Foram várias transferências feitas diretamente para as contas das investigadas”, completou o delegado.

As mulheres seguem em liberdade. Nesse sentido, a Polícia Civil pediu a decretação da prisão preventiva à Justiça, que deve dar um parecer nos próximos dias.

O sequestro de bens móveis e imóveis e o bloqueio de movimentações financeiras das suspeitas e dos familiares também foram solicitados à Justiça.

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