Suspeitos de envolvimento com tráfico agridem jornalistas e policiais
Departamento antidrogas da PCMG deflagou operação de combate à lavagem de dinheiro do tráfico
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Siga noA Operação Alcance, deflagrada, nesta quinta-feira (4/9), pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), culminou na agressão a policiais e jornalistas. Houve uma tentativa de atropelamento, e o parente de um bacharel em direito cuspiu nos representantes da imprensa. Três pessoas foram presas e uma foi detida.
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A operação, coordenada pelo delegado Davi Morais Pinto, foi montada a partir de uma investigação sobre uma organização criminosa que agia nos bairros Dom Bosco, Alto dos Pinheiros e Califórnia.
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As investigações apontaram que os criminosos utilizavam laranjas e estabelecimentos comerciais como fachada para a ocultação de drogas e armas de fogo.
Existem, também, indícios do envolvimento da quadrilha em homicídios relacionados à disputa por pontos de venda de entorpecentes na região. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, com foco na coleta de provas e identificação de todos os integrantes do grupo.
Negócios de fachada
“Eram cinco imóveis. Num deles, um lava-jato, que na verdade, nunca foi usado como local de limpeza de veículos, segundo testemunhos obtidos pela polícia. Nunca, ninguém viu um carro sendo lavado no local, a não ser dos integrantes da quadrilha”, afirma o delegado.
Na segunda residência, dois suspeitos foram presos. Eles já vinham sendo investigados por tráfico de drogas.
Na terceira, segundo o policial, um bacharel de direito se irritou com a presença da imprensa e cuspiu nos profissionais. Um cunhado desse bacharel, revoltou-se com a situação, entrou em um carro e jogou o veículo em cima dos policiais. Ele foi preso.
Na quarta casa, nada foi encontrado. Na quinta, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, que serão encaminhados para a perícia. O delegado acredita que contenham provas das transações feitas pelo grupo.
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Queixa
segundo o delegado Davi Morais Pinto, o bacharel em direito, será ouvido. Sua prisão vai depender, de que os jornalistas vítimas da cusparada, apresentem queixa. Caso contrário, ele será solto.