Entregador de app é flagrado com drogas na mochila e acaba preso em BH
Jovem admitiu que usava mochila para fingir que entregava comida ao invés de droga. Ele foi preso no Morro das Pedras, no Centro-Sul de BH
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Um motociclista de aplicativo de delivery, de 21 anos, foi flagrado com buchas de maconha em uma mochila térmica com a logo da empresa e acabou preso no Aglomerado Morro das Pedras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), na tarde dessa quinta-feira (18/9). Ele também tentou subornar os policiais com R$ 15 mil.
O jovem foi descoberto durante uma ação da Polícia Militar na Barragem Santa Lúcia para, segundo o boletim de ocorrência, prevenir e reprimir o tráfico e homicídios na região. Conforme os registros, ao ver os militares o motociclista ficou nervoso e começou a acelerar o passo.
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Os policiais estranharam a reação e decidiram abordá-lo. Nada de ilícito foi encontrado com o jovem, mas os militares encontraram uma chave. O motociclista explicou que era da moto dele, estacionada a poucos metros de onde foi abordado, que era usada para fazer entregas do iFood.
Os militares averiguaram a bolsa térmica que estava na moto e encontraram 50 buchas de maconha, uma máquina de cartão, embalagens amarelas e um telefone celular.
Questionado, o suspeito assumiu a propriedade de todo o material e contou que recebia de um suspeito que sempre o encontrava em um Argo preto. Ele também afirmou que distribuía a droga com a mochila do aplicativo para esconder a atividade.
De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem ofereceu R$ 15 mil em troca da liberdade. Os militares fingiram aceitar o acordo e o jovem fez contato por celular com um outro suspeito, que disse que entregaria o dinheiro apenas com a liberação imediata do entregador. Com isso, a negociação não aconteceu.
O entregador de app foi preso por tráfico de drogas e corrupção ativa. A moto e o material foram apreendidos e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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Posicionamento da plataforma
Procurada pela reportagem, a empresa iFood informou que repudia o uso indevido da marca para a prática de condutas criminosas e está investigando o caso. “Estes atos depreciam a imagem e o trabalho dos entregadores, que é essencial para a economia brasileira”, informou. A empresa também alegou que o uso de mochilas ou embalagens com o logo do iFood não caracteriza, por si só, que a pessoa esteja realizando entregas pela plataforma.