CÂMERA REGISTROU CRIME

Advogada executada a tiros em BH: tudo o que a polícia sabe até agora

Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, de 32 anos, foi morta na manhã desta segunda-feira (22/9), no Bairro Ermelinda, na Região Noroeste da capital

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A motivação para o assassinato da advogada criminalista Kamila Cristina Rodrigues dos Santos ainda é apurada pelas autoridades. A profissional, de 32 anos, foi executada na manhã desta segunda-feira (22/9), no Bairro Ermelinda, na Região Noroeste de Belo Horizonte.

Imagens registradas por uma câmera de segurança mostram o momento em que Kamila está perto de um Fiat Fiorino estacionado na Rua Otaviano Fabri e leva uma sequência de tiros, pouco depois das 7h. A reportagem obteve acesso à íntegra do boletim de ocorrência.

O atirador aparece chegando de carro e saindo pelo lado do passageiro, o que sugere a participação de ao menos mais uma pessoa no crime. Depois de disparar uma sequência de tiros, ele entra no automóvel e deixa o local. Conforme a polícia, o carro seguiu em direção ao Anel Rodoviário.

"Foram contabilizadas preliminarmente 22 cápsulas de 9mm pela perícia e dois projéteis", informou a Polícia Militar no boletim de ocorrência.

O que polícia sabe até agora?

Também consta no registro policial que o automóvel usado pelo atirador é clonado, estando o original registrado no município de Tupaciguara, na região do Triângulo Mineiro.

Ainda conforme o documento, o telefone celular da vítima havia sido levado, mas foi recuperado e apreendido após um pedestre localizar o aparelho na Avenida Valdomiro Lobo.

No local do crime, um homem de 34 anos se apresentou aos militares como namorado de Kamila há cinco anos. Ele disse que a vítima teve — conforme descreve a polícia na ocorrência — “atritos” com uma mulher. O companheiro da advogada informou o nome dela, e a Polícia Militar pontuou que, neste momento, ainda não é possível confirmar ou descartar o envolvimento dessa mulher no homicídio.

O furgão conduzido pela vítima era usado para fazer entregas da distribuidora de bebidas onde trabalhava com o namorado.

A reportagem esteve no local nesta manhã. Na ocasião, ao EM, a polícia disse trabalhar com a hipótese de que algum cliente insatisfeito com o serviço da advogada esteja envolvido. O ex-marido de Kamila, que é ex-presidiário, também seria um potencial suspeito. Essas informações, no entanto, não foram relatadas no boletim de ocorrência.

Investigação

Por meio do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, o caso está sendo apurado pela Polícia Civil a fim de identificar a motivação e os envolvidos no homicídio. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, no Bairro Gameleira, na capital. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.

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