Medicamentos avaliados em R$ 250 mil são apreendidos em rodovia de MG
Irmãos conduziam dois carros e chamaram a atenção dos policiais. Aop serem abordados, apresentaram versão diferentes
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Siga noDois homens foram presos nessa quinta-feira (25/9) na MG-426, proximidades de Iturama, no Triângulo Mineiro, sob suspeita de contrabando e descaminho.
As prisões aconteceram após operação conjunta da Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv) e agentes do Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG).
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Os suspeitos foram detidos no momento que conduziam dois veículos com medicamentos de venda controlada, além de eletrônicos e perfumes. Os produtos supostamente contrabandeados foram avaliados em aproximadamente R$ 250 mil.
Eles foram presos em flagrante, conforme a PMRv, com base nos artigos 273, parágrafo 1º- B, inciso I (medicamentos falsificados ou sem registro) e 334 (descaminho) do Código Penal Brasileiro.
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Ainda segundo os policiais, os dois carros (VW Voyage e Hyundai HB20) trafegavam juntos e levantaram suspeitas dos agentes, pouco antes de serem abordados. "Durante a abordagem, os condutores, que afirmaram ser irmãos e que estavam em viagem de Foz do Iguaçu (PR) com destino a Goiânia (GO), apresentaram nervosismo e contradições em seus relatos. A situação chamou atenção principalmente pelo fato de estarem realizando o mesmo trajeto em veículos separados, apesar de alegarem que viajavam juntos", diz trecho do registro policial.
Foram localizadas nos dois carros diversas ampolas de medicamento injetáveis como Tirzepatida, substância utilizada no tratamento da obesidade e no controle do diabetes tipo 2. "A Tirzepatida é classificada como de uso controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme regulamentação da Portaria SVS/MS nº 344/1998 e da RDC nº 970/2025. Além disso, os frascos estavam etiquetados em espanhol, o que levantou suspeitas de que tenham sido adquiridos no exterior, possivelmente na região do tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina", diz outro trecho do registro da PMRv.
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Os suspeitos não apresentaram nenhuma documentação fiscal ou sanitária que autorizasse o transporte dos medicamentos.