Mulher que recebeu azulejo após comprar iPhone é ressarcida pela Amazon
Empresa só tomou providências após a compradora postar desabafo nas redes sociais, que fez o caso ganhar repercussão
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Siga noDepois de 11 dias de denúncias e reclamações, a empreendedora digital Paula Oliveira Rosa, de 44 anos, enfim teve o problema resolvido pela empresa Amazon. No último dia 18, uma quinta-feira, ela havia adquirido um iPhone na plataforma, mas, no dia seguinte, após a entrega, a compradora foi surpreendida com um pedaço de cerâmica dentro da caixa do produto. Inicialmente, a empresa havia se negado a tomar providências, mas acabou realizando o reembolso nesta segunda-feira (29/9).
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"Na sexta-feira, recebi uma ligação da Amazon, dizendo que fariam o reembolso. Depois, enviaram um e-mail confirmando e, na segunda-feira, o reembolso foi processado no meu cartão de crédito", relata a consumidora. Ela reside em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, e pagou R$ 8.549 pelo produto.
Porém, Paula salienta que a empresa só tomou providências após a história ganhar destaque nas mídias. Ela tem cerca de 133 mil seguidores no Instagram e fez diferentes postagens sobre o caso, que rapidamente viralizou. "O caso repercutiu bastante durante a semana passada toda", conta Paula, que deu entrevistas para diversos portais de notícias e também para uma emissora de televisão.
Relembre o caso
De acordo com Paula, diferentes elementos demonstravam que havia ocorrido algum tipo de fraude com o produto. Logo de início, ela percebeu que a caixa do produto não estava lacrada. Após constatar que, no lugar do celular, havia um pedaço de cerâmica na embalagem, ela comparou o número de série do aparelho, que constava na nota fiscal, com o código informado na caixa e percebeu que era o mesmo.
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Em seguida, fez uma pesquisa no site da Apple, fabricante do iPhone, e notou que a ativação do aparelho ocorreu no dia 1º de setembro, quase 20 dias antes da compra. Logo, o primeiro usuário, necessariamente, foi um terceiro. A consumidora, então, relatou o caso à Amazon e estava confiante de que a empresa tomaria as devidas providências, mas acabou recebendo uma resposta negativa.
Só então a empreendedora digital decidiu compartilhar o caso nas redes sociais: ela também registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e fez reclamações no site Reclame Aqui e no portal do consumidor do governo federal. Felizmente, os esforços se revelaram recompensadores.
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