A Polícia Militar prendeu no fim da tarde desta segunda-feira (1°/9) dois membros da Máfia Azul suspeitos de participação em uma emboscada na noite de quarta-feira (27/8), em Belo Horizonte, após o clássico entre Atlético e Cruzeiro na Arena MRV.
Os homens foram presos em uma oficina de motos na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, no Bairro Glória, por volta das 17h45. Um deles, de 33 anos, trabalha como motorista de aplicativo e é conhecido no meio policial por envolvimento em brigas de torcidas, além da prática de crimes violentos.
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O outro homem, de 28 anos, é citado no boletim de ocorrência com um "indivíduo de alta periculosidade", com grande número de registros policiais e processos em andamento. Entre os crimes cometidos por ele estão tentativa de homicídio e lesão corporal.
De acordo com o registro policial, militares realizavam uma escolta de cerca de 70 torcedores da Galoucura (torcida organizada do Atlético) que andavam a pé da Arena MRV em direção à Estação Barreiro, na Avenida Afonso Vaz de Melo, quando o grupo foi alvo de uma emboscada.
Na esquina com a Avenida Padre Machado, na altura do Jardim Industrial, um grupo com aproximadamente 100 integrantes da Máfia Azul começou o ataque. Segundo a Polícia Militar, os torcedores atiraram pedras e pedaços de madeira contra os militares e torcedores rivais.
A equipe da Polícia Militar presente relatou ter ouvido barulhos semelhantes a disparos de arma de fogo vindos dos lados das duas torcidas. Os policiais usaram munições de borracha e granadas para tentar conter o avanço da confusão.
Nove torcedores da Galoucura foram qualificados na ocorrência como vítimas. Segundo eles, os homens responsáveis pelas agressões fazem parte da Máfia Azul.
Bastões de madeira e socos ingleses foram recolhidos depois do tumulto. A escolta seguiu até a Estação Barreiro em segurança. Na ocasião, ninguém havia sido preso.
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