Marcos Vinicius Costa, acusado de matar a esposa, Katy Emanuela da Costa, com golpes de faca em dezembro de 2024 no Bairro São Marcos, Região Nordeste de Belo Horizonte, vai a júri popular. A decisão é da juíza sumariante Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do 1° Tribunal do Júri da Capital.
Ele foi preso em flagrante e a denúncia do Ministério Público foi recebida em 11 de março deste ano. Ele será julgado pelo feminicídio qualificado da esposa e pela tentativa de homicídio do filho, de 13 anos. Segundo a denúncia, o menino viu a mãe ser “brutalmente atacada” e tentou defendê-la, sendo também golpeado pelo pai.
Na decisão de pronúncia, ou seja, aquela que determina que o réu será julgado no Tribunal do Júri, a magistrada também indeferiu um pedido da defesa do réu, que alegou a insanidade mental dele. Com isso, Marcos Vinicius Costa, deixaria de ser julgado por um júri popular. De acordo com a juíza, não há provas que comprovem a condição de insanidade. Ela também manteve a prisão preventiva do réu.
A magistrada também destacou, na decisão, que testemunhas ouvidas no momento do crime e na audiência de instrução, relataram ter visto o homem desferindo diversos golpes na esposa e que os filhos presenciaram a cena.
Um policial militar, que atendeu a ocorrência, também disse que, no momento da abordagem, o próprio réu teria confessado que havia descoberto uma suposta traição da vítima e começou a agredi-la com faca. O homem também descumpriu medida protetiva que a vítima tinha contra ele.
Leia Mais
Relembre o caso
Em 10 de dezembro do ano passado, Marcos Vinicius Costa matou Katy Emanuela da Costa com golpes de faca na frente dos filhos, no Bairro São Marcos, Região Nordeste de Belo Horizonte. A vítima tinha uma medida protetiva contra o acusado. Eles tinham seis filhos. Um deles, então com 13 anos, foi tentar defender a mãe das agressões e acabou sendo ferido com golpes de faca no pescoço e nos braços.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Vizinhos do casal disseram que os dois tinham uma relação conturbada, cheia de atritos, além de hábitos macabros de Marcos, que seria viciado em drogas. Uma testemunha disse que ele tinha o hábito de assustar as pessoas ao beber o sangue de animais na frente dos outros. Vizinhos contaram que Marcos teria passado a noite que antecedeu ao crime consumindo drogas.