Teve início, há poucos instante, no 2º Tribunal do Júri de BH, a audiência de instrução de Welbert de Sousa Fagundes, réu confesso do assassinato do sargento da Polícia Militar Roger Dias.

A sessão havia sido adiada por conta de uma falha tecnológica que impediu a participação virtual do advogado de defesa Bruno Lopes.

Na audiência desta sexta-feira (19/9) serão ouvidas 12 testemunhas, arroladas pela defesa e pela acusação. Já ocorreu a oitiva de uma testemunha. Caso haja tempo, e a juíza assim o decida, poderá haver o interrogatório do réu por videoconferência.

Estratégia

Bruno Lopes, advogado de Welbert, admite que seu cliente é réu confesso e que as imagens de uma câmera de vídeo provam isso. Por isso, a sua estratégia de defesa será a de tentar reduzir a pena.

“É um caso delicado, em que fica difícil uma defesa técnica. Mas existem problemas que não foram ainda observados”, afirma o defesor.

Para ele, a PM não respeitou o regulamento da corporação, que não permite que um policial aja sozinho. “Ele não poderia feito a abordagem sozinho. A guarnição estava distante. Isso tem de ser feito por toda a guarnição”.

Derrota

Uma das teorias da defesa caiu por terra, a que alegava que o réu tinha deficiência mental. “Tentamos, inclusive com um papa da psiquiatria, dr. Hewdy Lobo, mas ele disse que não havia sinais de insanidade, o que já tinha sido atestado pelo médicos da Polícia Civil.

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