MURALHA BH

Câmeras nas avenidas de BH como a chave para novo capítulo do comércio

Monitoramento preventivo poderá inibir praticantes de pequenos delitos e dar mais segurança a compradores, segundo presidente da CDL

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O monitoramento das principais vias de Belo Horizonte com o programa Muralha BH pode significar um novo capítulo para o comércio. É o que comentou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, em entrevista ao Estado de Minas.

O programa foi lançado pela Prefeitura da capital nesta segunda-feira (6/10). O sistema foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção, em parceria com a Prodabel e pretende melhorar a segurança na cidade por meio de câmeras com inteligência artificial e reconhecimento facial até o final de 2026.

Na visão de Marcelo, pessoas que têm intenção de cometer crimes contra clientes e lojistas podem ser inibidas. “Com tecnologia efetiva, vamos combater esse tipo de crime que incomoda muitas pessoas que vão aos comércios de rua e precisam se preocupar com furtos ou outros crimes”, afirmou Marcelo.

“Vamos ter muito mais segurança para as pessoas irem às lojas, o que é muito importante considerando a grande concorrência com o digital, o e-commerce. Vai melhorar o nosso negócio”, comentou. 

Para Marcelo, a reincidência de infratores também será combatida. “Muitas pessoas são presas 2, 10, 50 vezes e voltam a furtar. Nesses crimes de menor poder ofensivo, a pessoa não fica presa e volta a praticar”, comentou. “Vamos ter elementos que poderemos cobrar no Tribunal da Justiça, das autoridades, e reincidentes e abordados vão ser inibidos”. 

De acordo com a presidência da CDL/BH, o setor do comércio é responsável por mais de 70% do PIB da capital mineira. Além disso, 85% dos empregos da cidade estão no setor. Para ele, a segurança é fundamental para que o segmento seja fortalecido.

Muralha BH

De acordo com o Executivo municipal, a proposta é unir tecnologia e inteligência para assegurar os moradores da cidade. A PBH pretende implantar aproximadamente de 12 mil câmeras com reconhecimento facial e leitura óptica de placas de veículos, para analisar quem entra e sai do município. 

As câmeras serão instaladas em todas as avenidas da capital, em todas as regionais. A definição dos locais de instalação das câmeras ainda está em fase de finalização. Segundo a PBH, a escolha dos pontos leva em consideração critérios técnicos, como índices de criminalidade, áreas comerciais e bancárias, locais com grande fluxo de pessoas e veículos, além de rotas de fuga utilizadas por criminosos.

Ao todo, serão mais de 12 mil pontos monitorados. Dentre eles, haverá 8 mil câmeras de segurança, sendo 1.890 câmeras do tipo PTZ, com giro de 360° e unidades fixas; 2.650 câmeras LPR (próprias para a leitura de placas veiculares) e 1,5 mil equipamentos com capacidade de realizar reconhecimento facial. A primeira fase de implantação do Muralha BH prevê o uso de cerca de 600 câmeras - já instaladas e testadas.

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A previsão é que mil câmeras de segurança sejam implantadas até dezembro e que o programa se consolide até o final do próximo ano. A Central de Monitoramento do Centro de Operações de BH (COP-BH) ficará responsável por monitorar as imagens capturadas diariamente, 24 horas por dia.

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