CBMMG recebeu 8 ocorrências de afogamentos nesse final de semana em MG
Os afogamentos ocorreram em ambientes de cachoeiras, lagos e rios
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No fim de semana (4 e 5/10), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) registrou cerca de 8 ocorrências de afogamento no estado. Sete pessoas foram localizadas e uma ainda não foi encontrada.
Em setembro, 27 pessoas faleceram em decorrência de afogamentos em todo estado de Minas Gerais. Os números são da instituição militar. Nas notificações desse final de semana, de acordo com o CBMMG, as ocorrências foram registradas em ambientes de cachoeiras, lagos e rios.
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No sábado, quatro pessoas estavam a bordo de um pedalinho que virou na Lagoa Várzea das Flores, localizada entre os municípios de Contagem e Betim, na Grande BH, na manhã de sábado (4/10). De acordo com o CBMMG, um homem e uma mulher morreram em decorrência do acidente.
O outro rapaz que estava presente na embarcação sabia nadar e conseguiu salvar a outra moça após a ocorrência. A mulher vitimada foi levada ao hospital, mas chegou na unidade sem sinais vitais. O homem morreu no local.
Na tarde de domingo (5/10), um rapaz faleceu em Fervedouro, Região da Mata, 339 quilômetros de Belo Horizonte, após tentar salvar três adolescentes do afogamento. A vítima de 44 anos era tio dos rapazes e foi encontrado submerso, cerca de 3 metros de profundidade, próximo ao paredão de pedras da cachoeira. Os três jovens foram salvos por terceiros que estavam no local.
O que é orientado pelo corpo de bombeiros?
O CBMMG indica que em caso de emergências dentro da água, acione-se rapidamente o 193. O Sargento Alan Azevedo, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), que atua na quinta seção do estado-maior, assessoria de imprensa da corporação, afirma que é necessário um treinamento específico para salvar alguém de afogamentos e que não é recomendado pela instituição entrar dentro da água para salvar uma pessoa sem essa capacitação.
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“Algumas outras atitudes podem ajudar a vítima. Por exemplo, uma pessoa que está em um local onde tem uma corda, um pedaço de galho, ela pode pegar várias peças de roupa, amarrar uma a outra e tentar lançar para a vítima. Jogar um estepe de carro também porque flutua”, informa o Sargento.